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O pai da bebê Maria Clara, de 1 ano e 3 meses, morta pelo padrasto em Pindamonhangaba (SP), cobrou a punição para o suspeito do crime.

O padrasto da garota registrou o desaparecimento da menina na terça-feira (13/10). Ele contou à polícia que estava com a bebê no centro da cidade, quando precisou ir ao banheiro e deixou a menina com um homem que se encontrava em um ponto de ônibus. Ao retornar minutos depois, não encontrou mais Maria Clara.

Somente seis horas depois do suposto sequestro ele decidiu ir à delegacia. A investigação conseguiu imagens de câmeras de segurança que desmentiram a versão contada pelo padrasto e, então, o homem confessou o crime. As informações são do G1.

“A hora que recebi a notícia, cortou o coração. Não tem cabimento o que ele fez com minha filha. Quero justiça. O que mais quero é justiça e estar com meus filhos 24 horas ao meu lado”, afirmou Steven Roger Galvão, pai da menina.

Maria Clara foi enterrada nessa quinta-feira (15/10). A história comoveu tanto os moradores da região que reuniu pessoas até do lado de fora do cemitério municipal de Pindamonhangaba.

O tio da menina, Robert William, também cobra a condenação do suspeito. “A gente não sabe o que levou ele a fazer isso, mas não faz sentido perguntar. Ela era uma bebê indefesa. O que podia fazer? Esperamos que a justiça não falhe e que ele pague pelo que fez”.

Corpo decapitado

Segundo a Polícia Civil, o padrasto apenas admitiu ter matado a menina e apontou o local onde o corpo estava. O suspeito então direcionou os policiais a um trecho entre Pindamonhangaba e Taubaté.

A polícia informou que a bebê estava decapitada, com a cabeça perto do corpo, mas que nenhuma parte estava enterrada.

O homem teve a prisão decretada e foi levado para um presídio em Taubaté. Ele afirmou que mais duas pessoas estão envolvidas no caso. A polícia segue investigando.

Revolta

O caso gerou revolta e moradores da cidade atearam fogo na casa em que viviam o padrasto e a mãe da bebê. Ninguém se feriu, mas os bombeiros foram chamados e levaram cerca de duas horas para conter as chamas.

O pai de Maria Clara tem mais dois filhos com a mãe da menina. Agora, eles estão com o pai. Como o incêndio destruiu as coisas das crianças, a família se mobiliza para doações de roupas.