Leonardo Tomasello fez transmissão online com o treinador Felipe Silva
Nesses dias de quarentena e de isolamento
social em função da covid-19 as dúvidas são muitas. E dentro do Movimento
Paralímpico não é diferente. Praticamente, a única certeza é que os Jogos de
Tóquio (Japão) vão acontecer entre 24 de agosto e de 5 de setembro do próximo
ano. A partir daí, não faltam perguntas. Para tentar responder algumas delas,
na tarde de ontem (2) o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) fez uma live
(transmissão online, ao vivo) no Instagram com Leonardo Tomasello,
técnico-chefe da seleção Brasileira de natação paralímpica, e Felipe Silva,
responsável pelos nadadores de medley e “meio-fundo”.
social em função da covid-19 as dúvidas são muitas. E dentro do Movimento
Paralímpico não é diferente. Praticamente, a única certeza é que os Jogos de
Tóquio (Japão) vão acontecer entre 24 de agosto e de 5 de setembro do próximo
ano. A partir daí, não faltam perguntas. Para tentar responder algumas delas,
na tarde de ontem (2) o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) fez uma live
(transmissão online, ao vivo) no Instagram com Leonardo Tomasello,
técnico-chefe da seleção Brasileira de natação paralímpica, e Felipe Silva,
responsável pelos nadadores de medley e “meio-fundo”.
Para tranquilizar os atletas, eles lembraram
que a equipe já passou por problemas maiores.
que a equipe já passou por problemas maiores.
Foi durante o Mundial de 2017, na
Cidade do México. “Por causa de um terremoto, a competição teve que ser
adiada às vésperas do início das provas. Já tínhamos dois integrantes da nossa
equipe lá no México. A competição foi adiada em dois meses. Não só o Brasil,
mas todos os países tiveram o programa de treinamento muito comprometido
“, lembra Tomasello. “Agora é uma situação bem diferente. Claro que a
pandemia é extremamente grave. E todos devem respeitar as medidas de
isolamento. Mas o adiamento foi definido com um prazo bem maior. Teremos
bastante tempo para preparar a nossa equipe.
Cidade do México. “Por causa de um terremoto, a competição teve que ser
adiada às vésperas do início das provas. Já tínhamos dois integrantes da nossa
equipe lá no México. A competição foi adiada em dois meses. Não só o Brasil,
mas todos os países tiveram o programa de treinamento muito comprometido
“, lembra Tomasello. “Agora é uma situação bem diferente. Claro que a
pandemia é extremamente grave. E todos devem respeitar as medidas de
isolamento. Mas o adiamento foi definido com um prazo bem maior. Teremos
bastante tempo para preparar a nossa equipe.
E, com certeza, todos estarão 100% lá em
Tóquio no ano que vem”, planeja Silva.
Tóquio no ano que vem”, planeja Silva.
Uma das principais iniciativas do CPB para
esse período também foi bastante comentada pelos preparadores. É o Programa de
Acompanhamento Técnico.
esse período também foi bastante comentada pelos preparadores. É o Programa de
Acompanhamento Técnico.
“Queremos que eles se mantenham o máximo
possível ativos. Para isso estamos oferecendo um suporte completo da nossa
equipe multidisciplinar. Profissionais da área da fisioterapia, da nutrição e
da psicologia estão à disposição dos nadadores. Programas individualizados são
enviados. E o nosso pessoal também entra em contato para oferecer essa
assistência. A gente quer que eles saibam que tudo aquilo que for feito agora,
durante a quarentena, vai refletir nos resultados lá na frente”, detalhou
Tomasello.
possível ativos. Para isso estamos oferecendo um suporte completo da nossa
equipe multidisciplinar. Profissionais da área da fisioterapia, da nutrição e
da psicologia estão à disposição dos nadadores. Programas individualizados são
enviados. E o nosso pessoal também entra em contato para oferecer essa
assistência. A gente quer que eles saibam que tudo aquilo que for feito agora,
durante a quarentena, vai refletir nos resultados lá na frente”, detalhou
Tomasello.
Ainda sensibilizado com o momento atual, Silva
ponderou: “A gente nunca passou por isso.
ponderou: “A gente nunca passou por isso.
Tudo fugiu completamente do
nosso controle. Os atletas nunca tinham ficado tanto tempo
nosso controle. Os atletas nunca tinham ficado tanto tempo
fora da água. Todos
precisam ter a consciência de que o cuidado é fundamental. E é preciso se
manter ativo para, quando os treinos voltarem, todos estarem fortalecidos e sem
dores”.
precisam ter a consciência de que o cuidado é fundamental. E é preciso se
manter ativo para, quando os treinos voltarem, todos estarem fortalecidos e sem
dores”.
Calendários e reclassificações funcionais
“Sabemos que muitos dos nossos atletas
ainda necessitam passar pelas reclassificações em nível nacional e
internacional. Mas, infelizmente, não podemos confirmar os nossos próximos
passos. As etapas nacionais do Circuito Caixa serão realizadas assim que tudo
voltar ao normal. Mas, ainda sem datas definidas. A temporada do ano que vem, que
seria repleta de campeonatos, com destaque para o Mundial e o Europeu, agora
virou uma ‘interrogação’. A orientação é que todos mantenham a cabeça no lugar
e sigam se preparando da melhor forma”, pediu Tomasello.
ainda necessitam passar pelas reclassificações em nível nacional e
internacional. Mas, infelizmente, não podemos confirmar os nossos próximos
passos. As etapas nacionais do Circuito Caixa serão realizadas assim que tudo
voltar ao normal. Mas, ainda sem datas definidas. A temporada do ano que vem, que
seria repleta de campeonatos, com destaque para o Mundial e o Europeu, agora
virou uma ‘interrogação’. A orientação é que todos mantenham a cabeça no lugar
e sigam se preparando da melhor forma”, pediu Tomasello.
Aclimatação
Os dois técnicos lembraram da participação dos
brasileiros na Parapan-Pacífico, na Austrália, em agosto de 2018 para dizer que
a ideia é seguir a mesma estratégia que foi utilizada naquela ocasião.
“Sabemos que a resposta dos atletas é muito individual. Mas a nossa ideia
é chegar no Japão com 30 dias de antecedência e fazer um trabalho focado nas
necessidades de cada um deles. Temos os dados de todos os nossos treinos
monitorados desde 2016. Isso faz muita diferença. Sabemos quando o atleta
precisa descansar, quando ele precisa forçar. E vamos usar essa base de dados
como orientação até os Jogos Paralímpicos ” completou Felipe Silva.
brasileiros na Parapan-Pacífico, na Austrália, em agosto de 2018 para dizer que
a ideia é seguir a mesma estratégia que foi utilizada naquela ocasião.
“Sabemos que a resposta dos atletas é muito individual. Mas a nossa ideia
é chegar no Japão com 30 dias de antecedência e fazer um trabalho focado nas
necessidades de cada um deles. Temos os dados de todos os nossos treinos
monitorados desde 2016. Isso faz muita diferença. Sabemos quando o atleta
precisa descansar, quando ele precisa forçar. E vamos usar essa base de dados
como orientação até os Jogos Paralímpicos ” completou Felipe Silva.
Fonte: Agencia Brasil
Foto: Ale
Cabral
Cabral