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Na semana passada, a Nike anunciou as novas camisas da Seleção Brasileira que serão utilizadas durante a Copa do Mundo deste ano, programada para novembro no Catar.

Contudo, uma decisão polêmica da empresa proíbe diversas personalizações da camisa. Ou seja, quem comprar o manto oficial e optar por colocar algum nome na parte de trás do fardamento terá algumas limitações.

Termos do Islã e de religiões de matriz africana foram proibidos pela Nike, mas personalizações com ‘Jesus’ e ‘Cristo’ estão liberadas no site da empresa

Acusação de racismo religioso 

Entre os termos proibidos, estão ‘Bolsonaro’, ‘Lula’, ‘Mito’, ‘Comunista’, que se referem justamente às questões políticas do Brasil em 2022. Contudo, a polêmica está por trás de uma acusação de racismo religioso.

No site da empresa, nomes como ‘Ogum’ e ‘Exú’, de religiões de matriz africana, estão proibidos. Porém, personalizações como o nome de ‘Jesus’ ou de ‘Cristo’ foram liberadas pela fabricante de materiais esportivos.

Durante o podcast ‘Com Todo Respeito’, os participantes do programa tentaram realizar diversas personalizações, mas descobriram que termos de religiões de matriz africana foram bloqueados pela empresa, assim como ‘Maomé’ – um nome extremamente comum, mas ligado ao Islã.

Em nota, a Nike afirmou que “não permite customizações com palavras que possam conter qualquer cunho religioso, político, racista ou mesmo palavrões.” A empresa alega que o sistema de personalizações segue sendo atualizado.

A camisa oficial da Seleção Brasileira que será utilizada durante a Copa do Mundo custa R$ 349 e também recebeu críticas por seu preço alto e fora dos padrões da população que vive no Brasil.

Fonte: Msn Notícia