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“Preparem-se porque a partir de 4 de outubro suas tardes na Globo vão ganhar uma atração que vai ser uma delícia de rever. Se você é novinho e não assistiu essa novela, você vai adorar. Se você vai fazer um remember, melhor ainda”, disse Ana Maria. Uma internauta escreveu: “Vem Jade! Se passar 1000 vezes eu assistirei essas 1000 vezes”. “Novela boa. Cada mergulho é um flash. ‘Não é brinquedo não’, Dona Jura é uma figura”, relembrou outra um jargão da personagem.

Os amantes da trama de Gloria Perez vão poder matar a saudade  após 20 anos da exibição da novela. A história de amor impossível entre o casal Jade (Giovanna Antonelli) e Lucas (Murilo Benício), traz a cultura muçulmana da moça, cenas do Marrocos e o jargão “Inshallah!” que foi moda em 2001.

A obra já foi reprisada em 2011, quando fez 10 anos, e teve a difícil missão de conquistar o público em plena campanha contra os fundamentalistas que derrubaram o World Trade Center em Nova York.  “Acho até muito oportuno que a gente tenha essa família no ar”, disse a autora na época.

É do choque de culturas que surge a impossibilidade do amor entre Lucas e Jade, “um Romeu e Julieta”, na definição de Antonelli. Uma equipe de vinte brasileiros liderada por Jayme Monjardim e reforçada por profissionais locais, passou mais de um mês gravando em Marrakech, Quarzazate, Erfoud, Fès e El Jadida. A segunda e a terceira fases da novela se passam no Rio de Janeiro.

A produção traz a polêmica sobre clonagem: Lucas perde o irmão gêmeo, Diogo, em um acidente de helicóptero. O padrinho, o cientista Albieri (Juca de Oliveira), clona Lucas para amenizar a perda do afilhado e realizar o sonho de ser o primeiro a criar um clone humano. A novela foi gravada quatro anos depois da ovelha Dolly ser o primeiro clone do mundo e o assunto estava em pauta. A dependência química também é abordada através da filha de Lucas, que luta contra o vício com a ajuda do pai.

A novela tem direção de Jayme Monjardim, Marcos Schechtman e Teresa Lampreia.