Apuração foi interrompida ontem à noite e deveria ser retomada hoje
A Organização dos Estados Americanos (OEA)
pediu que o Tribunal Supremo Eleitoral boliviano explique porque a transmissão
dos resultados preliminares foi interrompida na noite de ontem (20). A Missão
de Observação Eleitoral conta com 92 observadores e acompanha as eleições na
Bolívia e o processo de publicação de resultados.
pediu que o Tribunal Supremo Eleitoral boliviano explique porque a transmissão
dos resultados preliminares foi interrompida na noite de ontem (20). A Missão
de Observação Eleitoral conta com 92 observadores e acompanha as eleições na
Bolívia e o processo de publicação de resultados.
A OEA afirmou, no Twitter, que a Missão têm
observadores e técnicos nos nove Tribunais Eleitorais Departamentais (TED) e
que é crucial que o processo transcorra com agilidade e transparência. A OEA
também tem observadores para o processo eleitoral boliviano no exterior em três
países: Argentina, Brasil e Estados Unidos.
observadores e técnicos nos nove Tribunais Eleitorais Departamentais (TED) e
que é crucial que o processo transcorra com agilidade e transparência. A OEA
também tem observadores para o processo eleitoral boliviano no exterior em três
países: Argentina, Brasil e Estados Unidos.
O último resultado parcial na página do Órgano
Electoral Plurinacional (OEP) da Bolívia foi publicado às 19h40 da noite de
ontem (20). O informe afirma que 89% das urnas tinham sido apuradas, com 45,28%
dos votos para Evo Morales contra 38,16% para Carlos Mesa.
Electoral Plurinacional (OEP) da Bolívia foi publicado às 19h40 da noite de
ontem (20). O informe afirma que 89% das urnas tinham sido apuradas, com 45,28%
dos votos para Evo Morales contra 38,16% para Carlos Mesa.
Por volta das 23h de ontem (20), o Tribunal
Supremo Eleitoral havia interrompido a contagem dos votos. A informação é de
que a apuração seria retomada na manhã de hoje.
Supremo Eleitoral havia interrompido a contagem dos votos. A informação é de
que a apuração seria retomada na manhã de hoje.
Na Bolívia, para vencer a eleição em primeiro
turno, o candidato deve receber mais de 50% dos votos ou 40% com uma diferença
de mais de dez pontos percentuais em relação ao segundo colocado.
turno, o candidato deve receber mais de 50% dos votos ou 40% com uma diferença
de mais de dez pontos percentuais em relação ao segundo colocado.
Cerca de 7,3 milhões de bolivianos estavam
aptos a votar nas eleições de ontem.
aptos a votar nas eleições de ontem.
Até a divulgação do resultado parcial, Evo
Morales tinha 2,2 milhões de votos e Carlos Mesa, 1,9 milhões. Este resultado
parcial leva as eleições para um segundo turno, a ser realizado no dia 15 de
dezembro. A posse acontecerá dia 22 de janeiro de 2020.
Morales tinha 2,2 milhões de votos e Carlos Mesa, 1,9 milhões. Este resultado
parcial leva as eleições para um segundo turno, a ser realizado no dia 15 de
dezembro. A posse acontecerá dia 22 de janeiro de 2020.
Candidatura questionada
O atual presidente, Evo Morales, concorre ao
quarto mandato consecutivo, com uma candidatura à reeleição questionada pela
oposição.
quarto mandato consecutivo, com uma candidatura à reeleição questionada pela
oposição.
Em fevereiro de 2016, Morales perdeu nas urnas
um referendo sobre a possibilidade de reeleição. A opção “não” teve
51,3% dos votos. No entanto, uma decisão do Tribunal Constitucional, em 2017,
habilitou Morales a seguir concorrendo à reeleição indefinidamente, alegando
que é um direito humano o de “eleger e ser eleito”. A oposição afirma
que Morales está desrespeitando o voto e a escolha dos cidadãos no referendo de
2016.
um referendo sobre a possibilidade de reeleição. A opção “não” teve
51,3% dos votos. No entanto, uma decisão do Tribunal Constitucional, em 2017,
habilitou Morales a seguir concorrendo à reeleição indefinidamente, alegando
que é um direito humano o de “eleger e ser eleito”. A oposição afirma
que Morales está desrespeitando o voto e a escolha dos cidadãos no referendo de
2016.
O presidente da Colômbia, Iván Duque, disse
que fará uma consulta à Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), sobre
os riscos de reeleições indefinidas para a democracia na América Latina. Ele
afirma que a prática é antidemocrática e traz riscos para as instituições.
que fará uma consulta à Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), sobre
os riscos de reeleições indefinidas para a democracia na América Latina. Ele
afirma que a prática é antidemocrática e traz riscos para as instituições.
Fonte: Agencia Brasil
Foto: Divulgação