Uma oficial náutica brasileira, integrante da tripulação de um transatlântico atracado no Porto da Colônia Oliveira Machado (Porto Chibatão), na zona sul de Manaus, denunciou o assédio sexual praticado por um oficial ucraniano, no dia 9 de março, dentro de um veículo.
Na segunda-feira (11), a oficial foi ouvida pelo delegado Cícero Túlio, titular do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP). O episódio de assédio sexual teria acontecido entre a brasileira que se encontrava embarcada no navio Veracruz, da CMA CGM – Mercosul Line e o oficial ucraniano no porta-contêineres Express France, de propriedade da mesma empresa, que estava em Manaus.
Por meio de nota, o Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante (Sindmar) informou que durante o transporte dos tripulantes entre a portaria e o píer onde os navios ficam atracados, a vítima retornava junto com o oficial ucraniano e mais outros tripulantes de outras nacionalidades.
No trajeto, além de piadas infames e com conotação sexual, os tripulantes disseram que iram levar a brasileira para o navio deles, chegando a toca-la. Ainda segundo a nota, em determinado momento a brasileira foi segurada por trás por um dos perpretadores que se encontrava no banco de trás da condução.
A brasileira conseguiu se soltar e retornou para o seu navio. O fato foi registrado no 1° DIP e durante as investigações realizadas na segunda-feira (8) foi verificado que o navio saiu de Manaus com destino a Cartagena na Colômbia e retornará ao Amazonas no início de abril.
O Delegado Cícero Túlio ouviu a vítima e deve indiciar o suspeito, tripulante do navio estrangeiro, que poderá até ser preso pelo crime de assédio contra a brasileira.
Confira a nota do Sindmar:
