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O pastor Lourival Santos de Andrade, de 42 anos, foi preso em Cuiabá, por estupro de vulnerável contra quatro vítimas. Os crimes eram cometidos em Confresa (a 1.160 km da Capital), durante cultos, onde o pastor teria dito às vítimas que precisava passar um “óleo ungido” nas partes íntimas para “tirar magia negra”. A captura foi executada na manhã desta quarta (18).

De acordo com informações da Polícia Civil, o suspeito morava em Cuiabá, mas teria cometido os crimes quando ia até Confresa para realizar cultos e encontros pastorais. Segundo apurou a reportagem, ele era pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular até 2016 e se desligou para fundar sua própria denominação evengélica. Ele é suspeito de ter abusado de pelo menos de 4 vítimas, sendo que duas eram menores de idade.

O pastor, segundo denúncias, tinha um modus operandi e se aproveitava da sua função para praticar os abusos sexuais. Durante as orações, ele falava, conforme relatos das vítimas, que tinha que passar um óleo ungido nas partes íntimas das vítimas, pois alguém havia feito “magia negra”.

Em seguida, o suspeito levaria as vítimas para um quarto da igreja, passava o produto no corpo e praticava os estupros.

No depoimento de uma vítima, que registrou boletim de ocorrência em 2021, ela contou que participava de uma conferência na igreja, quando chamou a menor de idade para um quarto fechado. Por ser pastor, aproveitada da vulnerabilidade e confiança das fiéis.

Em outro momento, de acordo com a denúncia, ele teria chegado a fazer uma chamada de vídeo para a menor, em que aparecia se masturbando.

A segunda vítima, de 17 anos, relatou que no mês de fevereiro deste ano foi até igreja evangélica falar com pastor, para que ele fizesse uma oração. Em seguida, ele a levou até o banheiro da igreja, deu um óleo e pediu para passar na barriga. Na sequência, o investigado teria passado o óleo pelo corpo da vítima, que começou a sentir tontura. Então, o investigado teria tirado o vestido da adolescente e abusado dela.

Com base nas investigações, depoimentos, indícios e provas colhidos pela equipe de investigação, foi representada pela prisão preventiva do investigado pelo crime de estupro de vulnerável, deferida pela Justiça.

Fonte: RD News