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A prefeita Patrícia Lopes participou nesta segunda-feira (22/04), do lançamento do projeto IDH+, Cidadania e Justiça Social, do Ministério Público do Amazonas (MPAM), em parceria com a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Universidade do Estado do Amazonas (UEA), além da Nova – Universidade de Lisboa e do Instituto Acariquara, que tem por objetivo diagnosticar e reformular políticas públicas locais, no intuito de buscar melhorias nas condições de vida da população amazonense.

“O maior desafio e incentivo para um gestor público é melhorar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do seu município e, em Presidente Figueiredo, temos trabalhado na combinação das políticas na área social, educacional e de saúde e, isso, tem nos ajudado a avançar. Tenho certeza que com esse projeto do MPE, junto com algumas universidades, vamos poder colocar em prática políticas públicas de qualidade, mais assertivas, que vão ajudar a diminuir, ainda mais, as desigualdades e mudar a realidade da nossa população que tanto almejamos”, afirmou Patrícia Lopes.

“Com planejamento, controle das contas públicas e transparência, asseguramos os investimentos em saúde e educação, por meio da reforma e ampliação de escolas e unidades de saúde, melhoria da qualidade da merenda escolar, inclusão escolar, recomposição da aprendizagem dos alunos, em decorrência da pandemia, programas de geração de emprego e renda, com apoio e fomento ao empreendedorismo. Trabalhando de forma integrada na melhoria da educação, saúde e do emprego estamos recolocando Presidente Figueiredo nos trilhos e essa realidade está refletida na nos indicadores do nosso município”, destacou.
O lançamento aconteceu no auditório Carlos Alberto Bandeira de Araújo, na sede da Procuradoria-Geral de Justiça do Amazonas e ao aos presentes, o procurador-geral de Justiça, Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior, afirmou que a mudança de políticas públicas no interior do Amazonas e a consequente melhoria da qualidade de vida se dará a partir de um trabalho conjunto do MPAM com chefes dos executivos municipais, com apoio da comunidade acadêmica.

“O Ministério Público está preocupado com essas políticas públicas. O índice do desenvolvimento humano no nosso Estado nos preocupa. Em uma parceria com as prefeituras, com os quais vamos fazer um trabalho conjunto, poderemos mudar a realidade do interior. A realidade tem de ser mudada, principalmente, nas áreas de educação, saúde, conciliando o desenvolvimento econômico com o sustentável”, comentou o PGJ, ao revelar que o trabalho MPAM inicia pelo município de Coari, que é o 5º pior IDH do Amazonas.

Coari foi escolhida como cidade-piloto por ter no município unidades bem estruturadas da Ufam e da UEA, duas parceiras do projeto.

Idealizador do projeto há 8 anos e presente na solenidade, o promotor de Justiça Roque Nunes Marques disse que o projeto depende de cada gestor.

“IDH+ não é só uma questão de tentar cobrar, mas é de assumir responsabilidade. O projeto está dizendo: ‘nós temos uma responsabilidade importante e quero chamar a atenção de todos aqueles que também têm. Precisamos resolver, definitivamente, a situação das pessoas mais vulneráveis, das pessoas que estão precisando de saúde, escola, emprego. O Ministério Público é um ser um grande articulador dessa questão, mas todos são chamados a participar como protagonistas”, comentou.

A solenidade iniciou com as assinaturas simbólicas do Termo de Cooperação entre autoridades e parceiros presentes no lançamento. O termo tem a assinatura prévia do ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil, Sílvio Luiz de Almeida, que apoia a iniciativa do MPAM.

Fotos: Divulgação/Dircom