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O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello realiza uma reunião de emergência, na tarde desta quinta-feira (14), para tratar da falta de oxigênio em Manaus, que tornou ainda mais caótica a situação na cidade.

O número de pacientes internados com covid-19 explodiu na capital do Amazonas e os estoques do gás zeraram nos grandes hospitais. A Fiocruz aponta que a situação é grave e diz que os leitos de UTI se tornaram verdadeiras “câmaras de asfixia”.

De acordo com fontes ligadas ao governo, Pazuello tenta encontrar uma saída para amenizar o problema. Uma das possibilidades avaliadas é convocar ajuda em larga escala das Forças Armadas para transportar oxigênio de outros estados para Manaus ou até mesmo ampliar a transferência de pacientes da capital amazonense para hospitais em outras regiões.

Mesmo nas unidades de saúde da rede privada, a situação é grave. De acordo com dados da Secretaria de Saúde do Amazonas, o estado já tem mais de 5,8 mil óbitos confirmados pela covid-19 e 218 mil casos registrados.

Chegada de oxigênio

Uma aeronave KC-390 decolará de Recife rumo a Manaus com 25 toneladas de materiais para a montagem de Hospital de Campanha (HCAMP). Entre os itens estão: sete barracas, nove ar condicionados, 42 luminárias e dois geradores, entre móveis e equipamentos hospitalares.

Cilindros de oxigênio

Além disso, as Forças Armadas transportaram, nesta madrugada, em caráter de urgência, cilindros de oxigênio hospitalar para Manaus, no Amazonas. A missão, com logística de guerra, teve início na sexta-feira passada (08) e deve terminar no próximo domingo (17). No total, 386 cilindros de oxigênio deverão ser transportados por aviões C-130 (Hércules), da Força Aérea Brasileira (FAB), para o estado.

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