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A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, coordenada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que o Programa Bolsa Família reduz as desigualdades socioeconômicas no Brasil. De acordo com a pesquisa, um em cada cinco lares recebeu o benefício em 2023.

No último ano, quando a nova versão do programa foi implementada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em março, com a coordenação do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), a proporção de domicílios com pelo menos um beneficiário do Bolsa Família chegou ao maior patamar da série histórica, com 19%. Os maiores percentuais estavam concentrados nas regiões Norte, com 31,7%, e Nordeste, em 35,5% dos lares.

O estudo apura informações relacionadas ao rendimento recebido pela população, como trabalho, pensões, aposentadorias e outros. A categoria de fontes de renda que inclui o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), além do Seguro Desemprego, do Seguro Defeso e de bolsas de estudo, chegou a R$ 947 de rendimentos, o maior valor da série histórica, iniciada em 2012.

Com a melhora do mercado de trabalho e o aumento do número de beneficiários de programas sociais no ano passado, a massa de rendimento mensal domiciliar per capita chegou a R$ 398,3 bilhões, outro recorde registrado pela PNAD Contínua. Na comparação com 2022, o aumento foi de 12,2%, ao passo que em relação a 2019 (R$ 365,2 bilhões), ano que até então marcava o maior valor da série histórica, a expansão foi de 9,1%.