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Investigadores pedem quebra de sigilo telefônico da jovem para identificar suspeito. Celular foi usado pela última vez no centro de Maresias (SP)
Uma das hipóteses da polícia para a morte da jovem Júlia Rosenberg, de 21 anos, é que o homem que a estragulou em uma trilha na praia de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, tenha tentado violentar a garota, que reagiu e acabou assassinada. “Um estupro não é caracterizado somente pela conjunção carnal. Não é descartada a hispótese de outros atos libidinosos”, afirmou um dos investigadores.
A polícia, que caracteriza o crime como latrocínio, faz buscas para tentar encontrar quem matou uma estudante universitária, que desapareceu na manhã de domingo (5), após sair para fazer uma trilha entre as praias de Paúba e Maresias. O rastreador do celular de Júlia Rosenberg aponta que o aparelho foi usado a poucos quilômetros de onde o crime ocorreu. Os investigadores pediram a quebra do sigilo telefônico. 
Até o momento, a polícia conclui que o homem levou o celular, a pochete e o tênis que a estudante usava na manhã em que foi estrangulada. “Com isso, já se caracteriza um latrocínio”, dizem os investigadores. “O rastreador aponta que o aparelho foi usado pela última vez no centro de maresias a poucos quilômetros de  onde o corpo foi encontrado.”
A polícia pediu a quebra de sigilo telefônico do celular que foi roubado. No local da trilha, os investigadores encontraram um cinto e um pano dentro da boca da vítima. Os objetos foram encaminhados para o Instituto de Criminalística na tentativa de encontrar material genético que ajude a identificar o suspeito. 
Um casal que caminhava na trilha e um jardineiro na região prestaram depoimento à polícia e disseram ter visto um homem com atitude suspeita na região. Eles não conseguem descrever traços do rosto do homem, mas descrevem caracaterísticas como porte, estatura. A partir dessas pistas, a polícia tentará identificar com ajuda das filmages o suspeito de assassinato.
Investigações
A polícia de São Paulo identificou que havia uma corda no pescoço da jovem e tecido em sua boca. A vítima não apresentava outros sinais de violência, como ossos, dentes quebrados ou outros ferimentos graves.
Até o momento, não há testemunhas do crime. A investigação vai analisar imagens de câmeras de segurança próximas e vai procurar por indícios de pele debaixo das unhas da vítima.
Uma das câmeras de segurança na região onde Julia morava mostrou a jovem saindo para a trilha na manhã deste domingo (5), por volta das 7h20 da manhã, vestida com uma calça preta e uma blusa rosa. A jovem chegou até Maresias por volta de 8h20, segundo a última localização passada pelo celular, mas depois não foi mais encontrada com vida.