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Segundo a advogada Maria Benigno, o Partido Progressista (PP) acompanha com o maior interesse o caso Ronaldo Tabosa e vai lutar para resgatar para seus quadros a vaga que pertencia ao ex-vereador na Câmara Municipal de Manaus (CMM). Ela diz que a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), que cassou Tabosa, deve ser respeitada.

“A decisão da Corte Eleitoral foi unânime e é digna do nosso maior respeito, pois o Tribunal reconheceu a desfiliação irregular, o vereador saiu do PP sem a justificativa devida, perdeu o mandato, a fraude foi constatada e corrigida”, explicou ela, observando que o TRE agiu certo ao reconhecer que o mandato pertence ao partido e não ao parlamentar. “O mandato é do partido, porque quem elege o parlamentar é o eleitor”, detalhou.   

Após a cassação, caberá ao TRE informar à Mesa Diretora da CMM o processo pertinente à vaga de Tabosa na casa legislativa. De acordo com o quadro de coligações das eleições de 2016, a ex-vereadora Socorro Sampaio seria a primeira suplente, mas se desfiliou do PP juntamente com a Pastora Luciana, a segunda suplente, abrindo caminho para Marisson Roger da Silva Assunção. Detentor de 737 votos na batalha eleitoral de 2016, ele pode ficar com a vaga.