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Recortes da Cultura Norte Amazônida Basílio Tenório Cultura do Auto do Boi

Da esquerda p/ direita, Basílio Tenório e os compositores: Ribeiro e Inaldo Medeiros.

Fonte: Basílio Tenório.

Em recortes da cultura norte amazônida este contador de histórias, de causos e de coisas norte/amazônidas inicia a sua contribuição no Portal FOCO AMAZÔNICO focando na história da Cultura do Auto do Boi enquanto forma de expressão provinda dos populares brinquedos ibéricos e que, no extremo norte das Américas Portuguesas foi submetido às transformações conforme o “Theatro Jesuítico” para que pudesse figurar entre as ferramentas de trabalho dos padres jesuítas objetivando, sobretudo, a cristianização dos nativos amazônidas então sujeitos ao processo civilizador sob a égide da Companhia de Jesus na Amazônia Colonial.

Foi justamente esse Auto do Boi que deu origem ao fenômeno BOI BUMBÁ forma de expressão típica de tempo junino cultuada pela Amazonia adentro, com ênfase em Parintins.

Justa forma de expressão que, manejada conforme a poética da rivalidade entre os bumbás Garantido e Caprichoso, em Parintins, tanto evolui que acabou representatividade cultural do Amazonas entre os povos. Assim, portanto, considerando a cronologia das evidencias históricas na História da Cultura do Boi bumbá, em Parintins, há que iniciar conforme a “Poética Vermelha e Branca do Boi Bumbá Garantido e porque é tempo de Boi que o poeta e compositor Romildo Campos referende essa afirmativa:

Tempo de boi
Romildo Campos

É tempo de boi
Tem sorriso novo
Vem moça bonita
Encanta esse povo
Lá vem emoção
Eu só quero brincar
É tempo de boi
Do meu Boi bumbá
Bate coração
Neste peito destemido
Meu cantar vai longe
Meu canto é Garantido.

Fonte: Romildo Campos (2001).

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