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Foto: Divulgação
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Nos últimos cinco anos, o São Paulo teve apenas a 5ª maior receita recorrente entre os grandes clubes brasileiros (isto é, desconsideradas vendas de jogadores). O clube tem contratos de TV do Brasileiro piores do que Corinthians e Palmeiras. Não foi capaz de alavancar parceiros para pagar nem parte do salário de Daniel Alves.

É diante dessa realidade que se inicia o trabalho do diretor executivo de marketing, Eduardo Toni. Em entrevista ao blog, ele explica os planos para mudar essa quadro com atuação em acordos de TV, no sócio-torcedor e em patrocínios.

A principal receita dos clubes brasileiros vem dos contratos de televisão. Ao assumir, o presidente são-paulino, Julio Casares, disse que almejava uma renegociação do Brasileiro com a Globo, embora frisasse que respeitaria os acordos vigentes. Isso porque o São Paulo foi o único grande da capital que não teve mínimo garantido no pay-per-view da Série A.

“Esse é um pleito muito justo, ter garantias mínimas”, diz Eduardo Toni, ressaltando que essa conversa com a Globo ainda vai ocorrer. Em 2019, último ano em que é possível fazer uma comparação, o São Paulo foi apenas o sétimo colocado em receitas de direitos de transmissão e de premiação, segundo levantamento da EY.

Outra questão é tentar aproveitar a imagem de Daniel Alves que atualmente é credor de R$ 12 milhões do São Paulo. O diretor de marketing reconhece que é “lenda” acreditar que só marketing paga o jogador e que o clube perdeu um timing de explorar sua imagem ao máximo. Mas negocia para buscar, sim, parceiros associados ao jogador para levar recursos para o São Paulo.

Saiba mais detalhes na entrevista feita pela UOL.com