Informações divulgadas no portal Canal de Notícias Online revela que o SOS Funeral, oferecido pela Prefeitura de Manaus, não está conseguindo atender a demanda de famílias carentes que precisam do serviço.
Segundo o portal, enquanto outras cidades como Salvador (BA), onde a Prefeitura injetará R$ 2,5 milhões para a abertura de mais mil vagas em três cemitérios da cidade, “a Prefeitura de Manaus suplementou o orçamento em R$ 774,4 mil, para melhorias estruturais nos cemitérios administrados pelo Executivo Municipal, as quais não foram especificadas.”
A Prefeitura de Manaus, segundo o portal, é responsável pela gestão de dez cemitérios na cidade, conforme informações da Secretaria Municipal de Limpeza e Serviços Públicos (Semulsp).
Dados divulgados pelo portal, mostram que houve aumento de sepultamento. “Em 2019, a média de sepultamentos em Manaus, nos cemitérios públicos, foi de 28,3 ao dia, sendo 76% direcionados ao Cemitério Nossa Senhora de Aparecida, o maior da cidade, com 70 quadras. Informações recentes da própria Prefeitura, apontam que houve um aumento de 50%, a contar de março deste ano, nas demandas dos cemitérios. Mas, a única medida adotada até agora, foi a abertura de algumas covas no Nossa Senhora de Aparecida”, diz o portal.
O portal também apurou que no SOS Funeral, da Prefeitura de Manaus, acessado pelo telefone 0800-280 8087, a informação da atendente é que as demandas estão “alteradas” em função das mortes por coronavírus e que para conseguir o benefício, é preciso levar a documentação, como RG e atestado de óbito da vítima, à sede da Semasc (no cruzamento das avenida Constantino Nery e Ayrão) e fazer um agendamento. A atendente informou, ainda, que o serviço não seria fornecido com menos de 24 horas e que , possivelmente, “só amanhã”. “Isso se você conseguir chegar antes das 17h”, acrescentou.
O serviço é regido pelo decreto nº 0605, de 20 de julho de 2010, oferecendo gratuitamente cortejo, remoção, translado fúnebre, doação de urna funerária, isenção da taxa do sepultamento e o atendimento psicológico às famílias no perfil de vulnerabilidade social e econômica.
