TCE
 Após o pico da pandemia da Covid-19 na
capital, os Serviços e Unidades de Pronto Atendimento (SPAs e UPAs) da
Secretaria de Estado de Saúde (Susam) estão retomando as atividades de rotina.
Primeira porta de entrada na rede de urgência, os SPAs aproveitaram para
reforçar o perfil de atendimento e promover readequações na estrutura,
melhorando a assistência.
 Com a redução do número de casos na capital,
as unidades estão se reestruturando e voltando a receber pacientes de baixa e
média complexidade, além de atendimentos de urgência.
 O SPA Coroado recebeu um novo equipamento de
raio–X digital, trazendo rapidez e modernidade ao atendimento. Já o SPA e
Policlínica Danilo Corrêa ampliou a rede de diagnóstico com a reativação e
ampliação da sala de endoscopia para o atendimento ambulatorial.
 “O fluxo de atendimento desse serviço de
endoscopia na unidade vai continuar como era antes, pelo Sisreg (Sistema de
Regulação). O agendamento e a capacidade semanal são de 12 endoscopias”,
informou a diretora da unidade, Priscila Carvalho.
 O serviço de endoscopia tinha sido
interrompido durante a pandemia, em razão da geração do aerossol, e a unidade
aproveitou o momento para fazer uma reestruturação na sala de atendimento.
 Fluxos
De acordo com o gerente de Urgência e
Emergência da Susam, Moab Amorim, com a experiência da pandemia, as unidades
aperfeiçoaram os fluxos, indicando à população o perfil de atendimento dos SPAs
e UPAs.
 “O atendimento no SPA caracteriza-se
exatamente pelos pacientes de primeiro atendimento, que seria aquela febre, um
desconforto, uma tosse, uma pequena luxação por queda, aquele paciente que não
requer um atendimento de média e alta complexidade”, explicou Amorim.
 Na UPA José Rodrigues, no bairro da Cidade
Nova, a direção também utilizou a experiência dos atendimentos da Covid e
pretende usar como retaguarda o serviço de Atenção Básica.
 “Agora, com a retomada dos serviços, nós já
iniciamos os atendimentos dos pacientes com classificação verde, mas
continuamos com o apoio de retaguarda das Unidades Básicas de Saúde da zona
norte, com a retaguarda dos pacientes azuis”, disse a diretora da UPA, Glenda
Freitas.
 Protocolos
Com a reorganização dos fluxos houve também o reforço do protocolo de
Manchester, que consiste em um sistema de triagem baseado em cinco cores:
vermelho, laranja, amarelo, verde e azul, numa gradação em que o vermelho
representa os casos de maior gravidade, e o azul, os casos de menor gravidade.
 “Aquele paciente que tem uma febre, que a
gente classifica na classificação de Manchester nesse primeiro atendimento como
verde, como azul, de pacientes que não tem risco iminente de uma piora ou um
óbito, ele é pra entrar pelo SPA”, detalhou Amorim.
 O gerente ainda ressalta que pacientes na
classificação laranja e vermelho, considerados graves, fazem parte do perfil de
atendimento de Hospitais e Prontos-Socorros (HPS). “São os hospitais de porte,
que têm exames mais complexos, hospitais que o paciente vai estar por mais
tempo internado ou que precisa de uma especialidade, uma nefrologia,
oftalmologia”, disse o gerente.
Fonte: SUSAM
Foto: Divulgação