O Supremo Tribunal Federal (STF) intensificou as medidas para garantir a ordem durante a sessão de análise da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras sete pessoas, acusadas de envolvimento na trama golpista de 2022. A corte estabeleceu normas rigorosas, incluindo a proibição de filmagens, o uso de celulares e a exigência de silêncio absoluto durante as sessões.
Na sessão desta terça-feira (25), as regras foram reforçadas com a distribuição de um cartão informativo em todas as cadeiras do plenário, além de avisos sonoros e exibição das normas em telões. A segurança do STF também está atuando de forma ostensiva, orientando os presentes sobre as condutas permitidas e repreendendo aqueles que tentam registrar imagens com seus celulares.
O acesso ao plenário foi restrito a autoridades, advogados e jornalistas. O ex-presidente Bolsonaro compareceu à sessão e acompanhou os trabalhos da primeira fila, ao lado de seus advogados. A presença de Bolsonaro gerou grande expectativa e atraiu a atenção da imprensa e de outros presentes.
A sessão tem como objetivo analisar a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Bolsonaro e os demais acusados. A PGR sustenta que o ex-presidente e seus aliados articularam um plano para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e manter Bolsonaro no poder.
A defesa de Bolsonaro nega as acusações e alega que o ex-presidente não teve participação em nenhuma trama golpista. A expectativa é que a sessão se estenda por vários dias, com a apresentação de argumentos da acusação e da defesa.