InícioMANAUSSinjor/AM terá plantão para apoio aos jornalistas no carnaval

Sinjor/AM terá plantão para apoio aos jornalistas no carnaval

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Amazonas (Sinjor/AM) vai dispor de plantões com o objetivo acompanhar o exercício da atividade dos profissionais durante o período de carnaval. Com início neste fim de semana até a quarta-feira, 5\3, nos casos de urgência, a entidade pode ser contatada pelo número (92) 99186-0465.

Considerado o maior espetáculo popular do Brasil e expressão vibrante da cultura nacional, o carnaval 2025 vem sendo marcado por episódios de violência contra jornalistas. No último fim de semana, nos dias 22 e 23 de fevereiro, centenas de blocos tomaram as ruas das cidades em clima de festa, mas, em diversas capitais do país, a alegria foi ofuscada por agressões a profissionais de imprensa.

Segundo a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), o caso mais emblemático ocorreu no desfile do bloco Baixo Augusta, em São Paulo, onde o escritor e jornalista Marcelo Rubens Paiva, de 65 anos, cadeirante, foi brutalmente agredido. No mesmo evento, o repórter fotográfico Bruno Santos, do jornal Folha de S.Paulo, também sofreu ataques enquanto trabalhava na cobertura do evento.

A Fenaj e seus sindicatos manifestaram repúdio à escalada de violência contra jornalistas, destacando preocupação com o crescente discurso de ódio na sociedade brasileira.E, alerta autoridades e organizadores de blocos e desfiles sobre a necessidade de garantir a segurança de todos os participantes e profissionais presentes.

“Os casos de violência registrados neste Carnaval acendem o alerta para necessidade de medidas efetivas que garantam o exercício seguro do jornalismo, essencial para a manutenção de uma sociedade democrática e informada”, afirma a presidente da Fenaj, Samira de Castro.

Orientações

A Fenaj e os sindicatos orientam jornalistas a exercerem o direito de interromper suas atividades em casos de ameaça grave à segurança. Em situações de agressão ou tentativa de cerceamento ao trabalho, recomenda que as vítimas entrem em contato com o sindicato local, façam o Boletim de Ocorrência, tentem obter imagens e identifiquem os agressores, além de buscar testemunhas que possam corroborar com os fatos.

A agressão a um jornalista não é apenas um ato de violência contra uma pessoa, mas um ataque direto à liberdade de expressão e à democracia.

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