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O Tribunal do Júri de Taguatinga condenou, nessa quarta-feira (17/11), as cinco pessoas acusadas de matar a travesti Ághata Lios 23 anos. O crime ocorreu em 26 de janeiro de 2017, dentro do Centro de Distribuição dos Correios, em Taguatinga. O motivo seria uma briga por pontos de prostituição.

As travestis Daniel Ferreira Golçalves, de 22 anos, que atende pelo nome social de Carolina Andrade); Francisco Delton Lopes Castro (Samira), de 20 anos; Dayvisson Pinto Castro (Lohanny Castro ou Lorrane), de 18 anos; e Greyson Laudelino Pessoa (Bruna Alencar), de 20 anos assassinaram a própria colega por não quererem compartilhar mesmo ponto com “clientes”.

Segundo a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal quatro delas teriam desferido golpes de faca e facão na vítima, causando os ferimentos que a levaram à morte. O órgão informou, ainda, que a motivação do homicídio foi caracterizado por motivo torpe, cruel e com emprego de meios que dificultaram a defesa da vítima.

O juiz considerou o crime como “crueldade absurda” e destacou que “poucas vezes se deparou com tamanha violência”, já que os acusados teriam agredido a vítima de várias formas, inclusive com “riscos de faca” e “bandas de facão”, aumentando o sofrimento da vítima.

A acusada Carolina Andrade (registrada como Daniel Ferreira Gonçalves) foi denunciada por homicídio qualificado e roubo e deve cumprir 13 anos e 4 meses de reclusão. Bruna Alencar (nome de nascimento Greyson Laudelino Pessoa) e Samira (Francisco Delton Lopes Castro) também respondem por homicídio e devem cumprir 20 e 19 anos de prisão, respectivamente.

O juiz considerou o crime como “crueldade absurda” e destacou que “poucas vezes se deparou com tamanha violência”, já que os acusados teriam agredido a vítima de várias formas, inclusive com “riscos de faca” e “bandas de facão”, aumentando o sofrimento da vítima.

A acusada Carolina Andrade (registrada como Daniel Ferreira Gonçalves) foi denunciada por homicídio qualificado e roubo e deve cumprir 13 anos e 4 meses de reclusão. Bruna Alencar (nome de nascimento Greyson Laudelino Pessoa) e Samira (Francisco Delton Lopes Castro) também respondem por homicídio e devem cumprir 20 e 19 anos de prisão, respectivamente.

Em uma postagem seguinte, feita no mesmo dia, Lohanny afirma que o assassinato de Ágatha não teve mandantes e nenhuma participação de cafetinas. A travesti diz que a vítima teria apontado uma faca em sua direção. “Mas não soube fazer o babado. Isso nunca vou aceitar nem dela nem ninguém. Levantar faca ou me botar pra correr (sic)”, disse.

Fonte: Terra Mt digital