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Na manhã desta segunda-feira (23), o número de telefone (92) 99424-7301 colocou a foto e o nome da Jornalista Érika Passos, dona do Portal A Repórter, para se passar por ela e pedir que fizessem uma transferência bancária.

Esse golpe do WhatsApp golpe já é conhecido no Brasil, famosos como o jornalista Luís Bach e a apresentadora Luciana Giménez já foram alvos dos estelionatários, tendo as mães como vítimas no esquema.

No caso da jornalista, o número enviou mensagem para a irmã dela que, com poucos minutos de conversa, percebeu que se tratava de um “trote”. Vindo a se confirmar após o pedido da transferência. Veja:

(Foto 1)

Após ser avisada pela irmã do golpe, Érika tratou de anunciar o que estava acontecendo através de suas redes sociais, e se dirigiu à Delegacia Interativa da Polícia Civil do Amazonas localizada no bairro Dom Pedro, zona Oeste de Manaus, afim de evitar que outras vítimas tivessem prejuízos financeiros.

Mas, para a surpresa da jornalista, mesmo em funcionamento, ela foi instruída na delegacia a fazer um boletim de ocorrência pela internet e aguardar que entrassem em contato, pois o boletim demora até 24 horas para ser “validado”. Também deram um número de telefone que ela poderia entrar em contato para eventuais dúvidas, porém, ninguém atende.

“Eu achei um absurdo chegar para denunciar um número que tá dando golpes financeiros nas pessoas e não poder fazer nada, ficar de mãos atadas.” Relatou a jornalista após registrar o boletim pela internet.

“Depois que anunciei em todas as redes sociais o que eles estavam tentando fazer, mudaram a minha foto e colocaram a foto de outra vítima, com o nome apenas de promotor, ou seja, ninguém agiu para tentar resolver. E o boletim de ocorrência é um boletim normal, como de qualquer outro crime, ninguém entrou em contato e ninguém atende, e enquanto isso esses estelionatários vão continuar aplicando golpe com o mesmo chipe, um absurdo.” Explicou ela.

O papel entregue na delegacia:

(Foto do papel da delegacia)

Até o final desta reportagem, o número da delegacia 3214-2238 não atendeu as ligações e o 3214-2235 consta como inexistente.

E quanto isso o WhatsApp usado para enganar as pessoas continua ativo, mas dessa vez usando a foto de um promotor. Veja:

(Foto do promotor)