Um Volkswagen Gol 1982, que teria pertencido à família Richthofen, está sendo vendido por R$ 28 mil em uma feira de carros antigos. O veículo, registrado em nome de Manfred von Richthofen, pai de Suzane von Richthofen, chamou atenção pela associação com o crime que chocou o país em 2002. A divulgação do carro mencionando o sobrenome da família gerou repercussão nas redes sociais.
Internautas criticaram a iniciativa, considerando-a uma estratégia de marketing de mau gosto ao tentar valorizar o veículo por sua ligação com uma tragédia familiar. Alguns usuários ironizaram o anúncio, enquanto outros viram a ação como um possível atrativo para colecionadores interessados em itens com histórico incomum.
Apesar da curiosidade em torno do carro, ele não foi utilizado no crime. O veículo associado diretamente ao assassinato dos pais de Suzane era um Gol Highway zero-quilômetro, presente de Manfred e Marísia para a filha. Esse carro foi usado para levar os irmãos Cravinhos até a casa da família na noite do crime.
A herança dos Richthofen, avaliada em mais de R$ 10 milhões, ficou com Andreas, irmão de Suzane. No entanto, ele enfrenta atualmente dívidas e ações judiciais por inadimplência em impostos e taxas de imóveis. A venda do carro reacende o debate sobre os limites éticos da comercialização de bens associados a crimes de grande repercussão.


