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Governador participou, nesta terça-feira, em Manaus, de workshop sobre gás natural na Amazônia

 O governador
Wilson Lima destacou, nesta terça-feira (20/8), durante o workshop “Gás Natural
da Amazônia – Garantia de Desenvolvimento Sustentável para o Estado”, que a
cadeia produtiva do gás natural é prioridade do Governo por ser uma área
estratégica para desenvolver novas atividades econômicas e gerar emprego e
renda no Amazonas. O evento, realizado no Hotel Quality pela empresa russa
Rosneft em parceria com o Governo do Amazonas, discutiu a situação do gás
natural na Amazônia e contou com a participação de representantes do Ministério
de Minas e Energia e da Agência Nacional do Petróleo (ANP), além de
especialistas do setor.
“Essa é uma
atividade que representa uma nova matriz econômica para o estado e também para
o país, diante de um cenário ainda muito conturbado em que a gente está na
expectativa de saber como é que as atividades econômicas vão se comportar”,
afirmou o governador, ao destacar que o Governo do Estado trabalha para
favorecer a atração de novos investimentos.
“Estamos
criando um ambiente de negócios favorável, dando a segurança necessária para as
empresas que querem vir para o estado do Amazonas, levando em consideração que
essa exploração do gás natural gera uma energia limpa e uma economia
significativa”, frisou Wilson Lima.
O titular da
Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e
Inovação (Seplancti), Jório Veiga, ressaltou que, atualmente, cerca de 500
pessoas estão empregadas na região do Solimões, onde o projeto da Rosneft é
executado. Segundo ele, a iniciativa atrai negócios de manutenção, hospedagem e
serviços em geral, que começa a causar impacto econômico positivo na região.
“No caso de
Manaus, quando o gás chegar aqui e ampliar o uso, seja na geração de energia,
seja no consumo por indústrias ou consumidores domésticos, ou mesmo carro, a
gente vai ter um aumento dessa base de emprego, dessa geração de renda, com a
consequentemente geração de impostos e arrecadação para o Estado”, comentou o
secretário.
 Para a diretora do Departamento de Gás Natural
do Ministério de Minas e Energia, Symone Araújo, o Estado deve criar as
condições jurídicas, econômicas regulatórias, e de estabilidade e governança
para permitir atração de investimentos.
 “O mais importante é a gente ter capital
privado, pois é ele quem vai investir em exploração e produção no Brasil, assim
como ocorre no resto do mundo. Então é nosso dever atrair investimento, que é
isso que o Brasil precisa, atrair investimento em infraestrutura, transporte,
distribuição, processamento e tratamento de gás natural, é isso que o programa
novo mercado de gás se propõe”, pontuou a diretora.
 Sobre o
projeto
– Em junho deste ano, a Rosneft e o Governo do Amazonas assinaram
uma carta de intenções que concede ao projeto de Gás do Solimões o status de
prioritário para o Estado. Entre outros benefícios para a economia local, o
projeto tem potencial de aumentar a arrecadação de tributos para o Estado, e
gerar milhares de empregos diretos e indiretos nos setores de energia,
construção e serviços, ampliando a matriz econômica.
Fonte: SECOM
Foto: Diego Peres