Pouco se sabe como é a relação da apresentadora Tatá Werneck e do ator Rafael Vitti intimamente, mas basta ler as legendas das fotos publicadas por eles no Instagram para ter pistas de que os dois mantêm o bom humor tanto fora como dentro do relacionamento.
Nesta segunda-feira, o casal deu mais uma prova: ao comemorar três anos juntos, Tatá destacou que um dos pilares do amor dos dois é a leveza e o jeito de eles se divertirem juntos.
“Que mantenhamos (cara eu peguei uma linha de conjugação verbal aqui que não to conseguindo sustentar rs) NOSSO RISO! A gente ri muito o tempo todo.
E é se divertindo com nada que a gente descobre que tem TUDO!”, escreveu em um trecho da mensagem.
Rafa Vitti deu um depoimento (leia também no final da matéria) no mesmo tom. “A gente se diverte, brinca, se zoa… e quando isso tá acontecendo eu sempre penso: ‘poxa, que foda que a gente ainda se diverte juntos com coisas bobas'”.
“Brinco com você porque te amo”
Fato é que “zoar o parceiro” pode ser, sim, uma das formas de manter um relacionamento saudável. E a recomendação é uma “dose diária”, conforme pesquisa da Universidade Appalachian State, reportada pela revista Cosmopolitan do Reino Unido.
Os pesquisadores concluíram que uma dose de sarcasmo, tiradas e provocações que gerem risadas são, sim, ingredientes que melhoram o relacionamento, se bem equilibrados.
A teoria foi confirmada por outro estudo, da Universidade de Halle-Wittenberg, publicado pela revista Science Daily. Os psicólogos concluíram que casais que compartilham a ‘zoação’ “tendem a estar bastante satisfeitos com o relacionamento”. Já as pessoas que têm medo de ser ridicularizadas, por outro lado, geralmente são menos felizes em seu relacionamento”.
E deixam uma dica: cabe, antes de tudo, saber o quanto “ter medo de ser ridicularizado” pode abalar a autoestima do outro. Afinal, também comprovaram que, entre os participantes da pesquisa que aceitavam as brincadeiras, também havia maior risco de surgiram discussões por conta dos comentários irônicos que não eram levados na esportiva.
O que diz a especialista
Para a psicóloga clínica Mariana Luz, a capacidade de se divertir entre casal, de fato, facilita o dia a dia do relacionamento.
Quem consegue ser bem-humorado sozinho, entretanto, ganha pontos extras. “É importante que possa ser divertido entre o casal, mas há o fato de que só conseguimos isso quando estamos ‘por inteiro’ sozinhos.
A Tatá, por exemplo, já é divertida por natureza. E o segredo da vida é esse: aprender a não se levar tanto a sério, porque senão as coisas ficam muito pesadas”, avalia.
A zoeira não tem limites?
Mariana pondera ainda que ter a segurança e a intimidade para zoar o parceiro – destacando, por vezes, alguns pontos que o incomoda – precisa ser balanceado com os limites estabelecidos entre o casal. Ou seja, a zoeira tem limites, sim.
“Isso precisa ser combinado e, como em qualquer relação, a conversa é a base de tudo. Expor a outra pessoa nas redes sociais, por exemplo, pode magoar”, explica, destacando que, por vezes, o casal pode usar a internet para dar “cutucadas” no outro sem falar diretamente.
“É um comportamento de quem não tem coragem de fazer um diálogo, e aí, desabafa como indireta. Preciso dizer, no entanto, que é muito mais maduro ter a conversa.
Fonte: UOL
