TCE
Segundo órgão do governo argentino, regiões da fronteira oeste do Rio Grande do Sul estão no alerta
 O
aparecimento de uma nuvem de gafanhotos na Argentina obrigou o Serviço Nacional
de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) do país a publicar um mapa com
alerta da praga. Segundo o órgão, o avanço dos insetos representa
“perigo” na região que faz fronteira com o Rio Grande do Sul.
 Segundo
o comunicado divulgado na segunda-feira (22/6), a nuvem de gafanhotos entrou no
país pelo Paraguai no fim de semana. “Deve-se lembrar que em
aproximadamente um quilômetro quadrado, até 40 milhões de insetos podem ser
mobilizados, comendo pastagens equivalentes ao que 2 mil vacas podem consumir
em um dia”, alertou o órgão. 


 Ações de monitoramento estão sendo realizadas
pelo governo e os produtores rurais foram orientados a relatar a presença da
praga nas lavouras. 
 Embora as imagens da nuvem de gafanhotos sejam
impressionantes, o governo lembrou que os insetos são inofensivos às pessoas e
podem causar danos apenas às plantações. “As nuvens de gafanhotos podem passar
por comunas, vilas ou cidades, mas não causam danos diretos aos seres humanos.
Podem causar danos às culturas e aos pastos, mas não constituem um risco para
as pessoas”, diz o comunicado.
 A notícia
de que a praga avança rumo ao Brasil gerou comentários nas redes sociais e
internautas associaram o fenômeno a uma das dez pragas do Egito, relatadas no
livro bíblico do Êxodo. A história narra que Deus infligiu dez calamidades
sobre o Egito para convencer o faraó a libertar os hebreus. Os gafanhotos são a
oitava praga enviada ao país.

Foto: Divulgação