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Fragmentos de rochas espaciais entram na atmosfera e formam riscos de luz que iluminam o céu durante a madrugada de sexta para sábado
A chuva de meteoros Geminídeas terá o pico na madrugada de sexta-feira (13) para sábado (14). Esse é o último fenômeno astronômico relevante do ano e acontece todo mês de dezembro.
“As chuvas de meteoros acontecem quando a Terra durante a sua órbita ao redor do Sol passar por uma região do espaço onde concentra pequenos pedaços de rocha. Quando esse material entra na atmosfera, pega fogo e forma riscos de luz no céu”, explica o coordenador do Observatório da Unesp, em Bauru, Rodolfo Langhi.
Popularmente, esses riscos de luz são conhecidos como “estrela cadente”. Apesar do nome, não são estrelas que estão caindo no planeta. O astrônomo explica que são fragmentos do tamanho de grãos de arroz de cometas ou de asteroides que criam o fenômeno.
“O nome chuva de meteoros Geminídeas vem da sensação de que todos os meteoros estão vindo da constelação de Gêmeos, mas isso é só uma questão de perspectiva”, diz Langhi. 
O ponto de referência para saber onde olhar no céu é a constelação conhecida como “Três Marias”, que faz parte da constelação Orion e fica próximo de Gêmeos. 
Segundo a Organização Internacional de Meteoros (IMO), cruzarão o céu 60 meteoros por hora durante o pico da chuva, mas a luz da Lua pode diminuir essa percepção. 
“Neste ano, temos lua cheia durante o período em que ocorre a chuva de meteoros. Isso vai impossibilitar de ver a luz emitida por fragmentos menores de rocha”, afirma Rodolfo.
Para conseguir fazer uma boa observação, o astrônomo da Unesp orienta ficar em um local distante das luzes da cidade. Além disso, é importante que o céu não esteja nublado.
Fonte: R7