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O ex-jogador do Santos e do Real Madrid foi procurado pela Portuguesa Santista; ele não entra em campo desde julho de 2020

Condenado em última instância pela Justiça italiana a nove anos de prisão por violência sexual, o ex-jogador Robinho, que está longe dos gramados desde julho de 2020, considera retornar da aposentadoria. Aos 38 anos, o ex-atacante do Santos, do Real Madrid e do Milan cogita voltar a jogar, e um dos times que procuraram Robinho foi a Portuguesa Santista, que disputa a Série A-2 do Paulistão e a Série D do Campeonato Brasileiro.

Em contato com o R7, a assessoria da Portuguesa Santista confirmou que existiram conversas entre a Briosa e Robinho, encabeçadas pelo vice-presidente do clube, Emerson Coelho. No entanto, informou que nada mais foi que um papo “informal”, “durante um jogo-treino do qual Robinho participou, jogando por um time de atletas que treinam juntos para manter a forma”. A assessoria da Briosa ainda ressalta que não houve nenhuma proposta oficial do clube.

A última partida de Robinho aconteceu em 19 de julho de 2020, pelo Instanbul Basaksehir, da Turquia. Desde então, são quase dois anos e meio de inatividade do brasileiro.

Revelado pelo Santos, Robinho já vestiu as camisas de Real Madrid, Manchester City, Milan, Guangzhou Evergrande, Atlético-MG, Sivassopor e Istanbul Basaksehir. Em 2020, o ex-atleta chegou a acertar seu retorno para o Peixe, mas o clube praiano voltou atrás no negócio e suspendeu o contrato do ex-atacante depois da pressão de torcedores e patrocinadores.

De acordo com as investigações, Robinho e cinco amigos teriam estuprado uma jovem albanesa em um camarim da boate milanesa Sio Café, na qual ela comemorava o seu aniversário. O caso aconteceu em 22 de janeiro de 2013, quando o atleta defendia o Milan. Robinho foi condenado em primeira instância em dezembro de 2017.

O ex-jogador e o amigo Falco foram condenados com base no artigo 609 bis do Código Penal italiano, que fala do ato de violência sexual não consensual forçado por duas ou mais pessoas, quando se obriga alguém a manter relações sexuais por sua condição de inferioridade “física ou psíquica”.

Na época do processo, os advogados de Robinho afirmaram que o ex-atleta não cometeu o crime do qual era acusado e alegavam que houve um “equívoco de interpretação” em relação a conversas interceptadas com autorização judicial. Segundo eles, alguns diálogos não teriam sido traduzidos de forma correta para o idioma italiano.

 

 

 

Fonte: R7

Foto: Divulgação