TCE

 O
deputado Adjuto Afonso (PDT) encaminhou três Indicações ao governo do estado
que contemplam indígenas de regiões do interior e da capital, no combate ao
Covid 19. O parlamentar defende a implementação de medidas de proteção em
caráter emergencial como forma de conter a proliferação em sociedades indígenas
do estado.
 “As
sociedades tradicionais exigem ações diferenciadas em razão de suas
especificidades e perfil epidemiológico marcado principalmente pelas elevadas
taxas de incidência e letalidade por doenças respiratórias, como resfriados,
pneumonias, além de doenças diarreicas agudas e parasitoses, e agora, chega o
Coronavírus promovendo medo e apreensão às populações organizadas em pequenas
comunidades ou tribos”, ressalta o parlamentar no documento.
 A
primeira Indicação atende os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI),
localizados no Médio Rio Purus, Alto Rio Solimões, Alto Rio Negro, Vale do
Javari, Baixo Amazonas e no Médio Rio Solimões, além de afluentes, para que
sejam contemplados com políticas e ações emergenciais de combate ao Coronavírus
e demais serviços de saúde, no que diz respeito ao recebimento de equipamentos
necessários, como cilindros de oxigênio, respiradores pulmonares, Equipamentos
de Proteção Individual (EPIs), medicamentos, leitos e estruturas de enfermaria.
 A
segunda Indicação solicita que seja firmado um acordo com o governo do Acre
para atendimentos de saúde da população indígena pertencente à região do Alto
Purus, especificamente, Pauini (a 925 km), e Boca do Acre (a 1.028 km),
enquanto o Amazonas contribui com o envio dos materiais já descritos, aos DSEI
dos municípios citados.
 A
terceira Indicação atende indígenas de 50 famílias da comunidade Betel Uka
Anama, localizada no ramal Água Cristalina, comunidade Rural do Brasileirinho,
km 1, bairro do Puraquequara, zona Leste de Manaus, que sejam contemplados com
o recebimento de luvas, máscaras, álcool em gel e medicamentos essenciais para
a Rede de Atenção Básica da localidade.  
 Especificamente,
no local, residem indígenas agricultores rurais, que sobrevivem também da venda
de artesanato, mas vivem em dificuldades financeiras, principalmente no atual
cenário, que exigiu a tomada de medidas emergenciais e de impactos pelos
governantes como a paralisação das atividades econômicas e o isolamento social,
deixando a maioria sem conseguir manter o sustento da família.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Dep. Adjunto Afonso
Foto: Divulgação