TCE
 Nov 21, 2019
A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos
(DERCC) do Estado de Goiás orienta consumidores e lojistas para os riscos da
Black Friday, período de promoções de movimenta o comércio virtual no final do
mês de novembro. Conforme explica a delegada titular, Sabrina Leles, a data
representa uma grande oportunidade de bons negócios, mas também uma
oportunidade para que cibercriminosos armados com malwares roubem dados
pessoais e detalhes de pagamentos para obterem vantagens ilícitas.
Entre as orientações repassadas, a delegada orienta aos
consumidores para que não sigam links enviados por estranhos via redes sociais.
“Mesmo se o link vier de pessoa conhecida, cheque a procedência com esse seu
contato”, orienta. Outra sugestão é acessar diretamente o site específico da
loja, evitando links. “Verifique a reputação e os dados desta, bem como a
possibilidade de confirmar o registro da compra via telefone do SAC da mesma.
Caso a compra se dê via boleto, confira CNPJ, dados bancários e exija boleto
registrado”, alerta.
Segundo a delegada, para fugir das armadilhas, é necessário
que os usuários utilizem antivírus confiável, que seja eficiente para bloquear
tentativas de redirecionar usuários para sites suspeitos e que capture malwares
antes que esses possam se instalar na máquina. O ideal é que o usuário utilize
seu dispositivo pessoal para as compras virtuais, evitando aparelhos
compartilhados com estranhos. “Faça compras somente em sites seguros, buscando
informações sobre a reputação da loja, através de sites como o ‘Reclame Aqui’ e
em redes sociais”, completa Sabrina.
O comprador também deve verificar se o endereço eletrônico
possui a presença do “HTTPS” e um cadeado ativado no canto esquerdo da barra de
endereço do navegador, além da presença de certificados de segurança para
realização de pagamentos nas transações bancárias realizadas com a empresa.
Outro cuidado básico é checar a existência do CNPJ e um canal para acesso dos
clientes (como um telefone SAC, através do qual se tiram dúvidas).
O lojista também deve ficar atento, com o golpe denominado
“sequestro de estoque”, no qual alguém maliciosamente adquire centenas ou
milhares de algum produto que esteja numa mega oferta, o que irá inviabilizar
que a loja vendedora continue ofertando o produto para outros verdadeiros
clientes, e então, o falso comprador opta por gerar um ou vários boletos
bancários, mas nunca efetiva o pagamento.
Matéria indicada por Emerson Wendt, delegado de Polícia
Civil/RS. Rol dos Melhores Delegados de Polícia do Brasil. Censos 2017, 2018 e
2019.
Portal da Polícia Civil do Goiás
Fonte: www.delegados.com.br
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