TCE

Também há produção de álcool 70%, em gel e glicerinado

 Fabricação de equipamentos de proteção
individual com impressoras 3D e produção de álcool em gel, glicerinado ou
álcool 70% estão entre as principais ações desenvolvidas pela maior parte das
instituições federais de ensino para ajudar o país no combate ao novo
coronavírus (covid-19). Cerca de duas a cada três instituições federais estão
se dedicando a essas produções, de acordo com dados copilados pelo Ministério
da Educação (MEC). 
 Ao todo, são quase 1,2 mil ações realizadas
por 110 universidades, institutos federais, centros federais de Educação
Tecnológica (Cefets) e Colégio Pedro II. Essas ações beneficiam 75,4 milhões de
pessoas. 
 Os dados são do portal criado pelo MEC para
monitorar o funcionamento e as principais ações das instituições federais. A plataforma, que pode ser acessada
pela internet, é atualizada pelas próprias instituições.
 Além da produção de materiais, 71 das 110
instituições estão oferecendo serviços de aconselhamento e apoio psicológico;
66 estão produzindo materiais educativos; 51 estão assessorando secretarias
estaduais e municipais de Saúde; 43 estão capacitando profissionais; e, 40
estão realizando teleatendimento para orientar e esclarecer a população. Há
ainda, entre outras ações, três instituições trabalhando no desenvolvimento de
vacinas para a covid-19. 
 As instituições trabalham também na realização
de exames para detectar o coronavírus e na fabricação de equipamentos
hospitalares, como respiradores, fundamentais para o tratamento de pacientes
que desenvolvem as versões mais graves da doença. 
 É possível, no site, fazer buscas por estado,
por tipo de instituição e também buscar uma instituição específica. O portal
disponibiliza ainda dados sobre o sistema federal, como o número total de estudantes,
de professores, de técnicos e outros profissionais e detalha como está o
funcionamento de cada instituição. 
 Segundo o MEC, a intenção é que as ações das
instituições cheguem de maneira atualizada a milhões de brasileiros. A
ferramenta foi desenvolvida em parceria com a Universidade Federal do Oeste da
Bahia (UFOB), a Universidade Federal do Cariri (UFCA), Universidade Federal do
Oeste do Pará (UFOPA) e com a Universidade Federal de Viçosa (UFV).
Foto: Diego Vara