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Queda será decorrente da crise causada pelo coronavírus

 O governo francês descartou hoje (14) suas
perspectivas econômicas de dias atrás depois que o presidente Emmanuel Macron
prorrogou um bloqueio nacional, fechando parte da segunda maior economia da
zona do euro.
 Depois que Macron prorrogou o bloqueio até
pelo menos 11 de maio, o ministro das Finanças do país, Bruno Le Maire, disse
que agora a economia deverá recuar 8% este ano, em vez dos 6% projetados na
quinta-feira (2).
 Desde 17 de março, por força do coronavírus,
67 milhões de pessoas da França receberam ordens de ficar em casa, exceto para
comprar comida, ir ao trabalho, procurar atendimento médico ou fazer exercícios
individuais. O isolamento estava originalmente programado para terminar nesta
terça-feira.
 A extensão colocará pressão adicional nas
finanças públicas, elevando o déficit orçamentário do setor público para um
recorde pós-guerra de 9% do Produto Interno Bruto (PIB), acima dos 7,6% da
semana passada, disse o ministro do Orçamento, Gerald Darmanin.

 Precipício

 Na semana passada, o governo mais do que
dobrou um pacote de medidas para afastar a economia do precipício, para pelo
menos 100 bilhões de euros, mais de 4% da produção econômica.
 “Se precisarmos fazer mais, faremos mais.
Estaremos lá”, disse Le Maire.
 O pacote permite que as empresas adiem bilhões
de euros em impostos e salários para lidar com o colapso dos negócios, e cria
um fundo de solidariedade de 7 bilhões de euros para as pequenas empresas mais
frágeis, que já foram utilizados por 900 mil firmas.
Foto: Charles Platiau