TCE

Situação do treinador ficou insustentável depois da atuação ruim no empate com o Fortaleza, pela semifinal da Sul-Americana

A demissão de Vanderlei Luxemburgo na última quarta-feira (27), em meio às semifinais da Copa Sul-Americana, pode ter surpreendido muita gente, mas era algo que já vinha sendo conversado nos bastidores havia algumas semanas.

Anunciado no início de maio depois da saída de Cuca, Vanderlei Luxemburgo nunca foi unanimidade entre torcedores e diretores. Tanto que a contratação dele só aconteceu depois que o clube não teve sucesso em negociações com Tite, Mano Menezes e Roger Machado.

Durante esses quase cinco meses, Luxemburgo nunca teve paz. Nem mesmo quando o Corinthians ficou 11 partidas sem perder e a justificativa era que o time não apresentava um futebol convincente.

A sequência invicta acabou na derrota para o São Paulo, que culminou com a eliminação nas semifinais da Copa do Brasil.

Desde então, a saída de Luxemburgo vinha sendo conversada. Nas últimas três partidas na Arena — contra Grêmio, Botafogo e Fortaleza —, o treinador foi vaiado pelos torcedores antes mesmo de a bola rolar, quando o nome dele apareceu nos telões. A atuação ruim no empate contra o Fortaleza, em 1 a 1, na última terça-feira (26), no primeiro jogo da semifinal da Copa Sul-Americana, foi o ponto-final.

O Corinthians deixou o campo vaiado pelos torcedores e o treinador saiu em defesa do seu trabalho na entrevista coletiva.

“Estou há quatro meses no clube, recuperamos, chegamos em semifinal de Copa do Brasil, semifinal de Sul-Americana… O trabalho está crescendo. Dentro de uma realidade nossa, estamos chegando na semifinal de duas competições que ninguém acreditava”, disse o treinador.

As palavras não convenceram. Com 48% de aproveitamento em 38 partidas — 14 vitórias, 12 empates e 12 derrotas —, Vanderlei Luxemburgo foi comunicado pela diretoria do Corinthians que o trabalho seria interrompido antes de dezembro, quando terminaria o contrato.

 

Fonte: R7

Foto: Divulgação