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A PGDF pede que seja deferida uma liminar para interromper imediatamente a greve. Governo quer multa diária de R$ 300 mil para o Sinpro-DF

A greve dos professores e orientadores das escolas públicas do Distrito Federal chega ao segundo dia nesta sexta-feira (5/5). Para embasar a paralisação, os professores argumentam que os salários e a reestruturação da carreira do magistério público está defasada. Segundo o Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF), os professores e orientadores educacionais estão há oito anos sem reajuste salarial e, por isso, acumulam mais de 30% de perda inflacionária. O reajuste concedido de 18% pelo governador — de 6% em 6% em cada ano, até 2025 — é considerado insuficiente.

Questionado sobre a ação do governo perante a paralisação, o diretor do Sinpro-DF afirmou que o jurídico do sindicato está acompanhando e que a categoria deve tomar uma posição no decorrer desta sexta-feira (5/5).

Escolas

O Correio esteve no Centro Ensino Gisno, na 908 Norte. No local havia apenas quatro alunos do ensino regular e seis do ensino especial, acompanhados de dois professores da instituição. Já o Centro de Ensino Fundamental 1, do Cruzeiro, segundo a vice-diretora Fátima Mendonça, estava com dois professores. Ela espera que, no período da tarde, tenha mais servidores. A vice-diretora acredita que os profissionais retornem na segunda- feira (8/5).

Segundo a direção do Ced 01 da Estrutural, na manhã desta sexta-feira (5/5), a adesão chegou a 50% dos professores. Cerca de 200 alunos foram para a escola, de um quadro de 1.700 estudantes. No Cef 01 do Guará, a diretora Andreia Sales afirmou que a adesão foi maior na quinta-feira (4/5) devido à assembleia geral do Sinpro-DF, mas hoje havia mais professores no local. Cerca de 40% aderiram á greve. A escola conseguiu receber 200 alunos de um quadro de 314.

Fonte: Correio Braziliense

Foto: Ed Alves