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Animal teria vivido há pelo menos 10 mil anos
 Cientistas russos estão debruçados sobre os
ossos espantosamente bem preservados de um mamute adulto que percorreu a Terra
há pelo menos 10 mil anos, depois que habitantes locais descobriram seus restos
nas águas rasas de um lago na Sibéria.
 
 Parte do crânio, várias costelas e ossos da
parte dianteira, alguns com tecidos moles ainda presos a eles foram
recuperados da remota península russa de Yamal, acima do círculo Ártico,
em 23 de julho. Os cientistas ainda procuram outros ossos no local.
 Achados semelhantes na vasta região da
Sibéria, região da Rússia, ocorrem com regularidade cada vez maior, pois as
mudanças climáticas aquecem o Ártico a um ritmo mais rápido do que o restante
do mundo derrete o solo em algumas áreas, há muito tempo bloqueadas pelo
permafrost (tipo de solo encontrado em área do Ártico).
 Cientistas divulgaram imagens em dezembro de
um filhote de cachorro pré-histórico, que teria 18 mil anos, encontrado na
região do permafrost do Extremo Oriente da Rússia em 2018.
 Os restos de mamute têm pelo menos 10 mil
anos, embora os pesquisadores ainda não saibam exatamente quando ele andou na
Terra ou quantos anos tinha quando morreu, disse Dmitry Frolov, diretor do
Centro Científico para Estudos do Ártico.
 Pesquisadores descobriram fósseis de mamutes
datados de até 30 mil anos atrás na Rússia, afirmou Frolov.
 Yevgeniya Khozyainova, cientista de um museu
local, disse que é incomum encontrar tantos ossos pertencentes a uma única
espécie e saber de onde eles vieram.
 “É claro que gostaríamos de encontrar as
partes restantes, para entender como é completo é esse achado. Sempre que resta
tecido mole, é um material valioso para estudar”, declarou.
Foto: Divulgação