InícioVARIEDADESIndígenas de São Gabriel da Cachoeira quebram barreiras com estudos elevados

Indígenas de São Gabriel da Cachoeira quebram barreiras com estudos elevados

Indígenas de São Gabriel da Cachoeira quebram barreiras com estudos elevados

O antropólogo Hermano Vianna relata experiências vividas ao lado de pesquisadores indígenas das etnias baniwa e tukano em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas. O município fica a 841,9 quilômetros da capital Manaus.

Em síntese, o artigo publicado em coluna na Folha de S.Paulo deste sábado conta como os indígenas avançam no conhecimento com pesquisas acadêmicas de nível superior, de mestrado e doutorado.

Além disso, a pesquisa de Vianna relata como novidade a presença feminina nesse alto nível de conhecimento. Por exemplo, cita Francy Baniwa, mestra em antropologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ela quebra a barreira de que o conhecimento tradicional dos povos indígenas é passado de pai para filho. No seu caso, foi de pai para filha.

Para o cientista, isso representa a introdução de “pluralidade de vozes femininas nessa tradição etnográfica. Sinais dos tempos, que se refletem na educação ostensivamente igualitária que Francy Baniwa dá para seu filho e sua filha, mesmo respeitando os rituais de cada gênero”.

Medicina amazônica

Outro exemplo vem do povo tukano. É com João Paulo Tukano, que faz doutorado na Ufam (Universidade Federal do Amazonas) sobre anatomia humana e tecnologia de cura.

Seus estudos permitiu que ele abrisse em Manaus um centro de medicina indígena. E o uso do termo medicina gerou polêmica até mesmo com amigos.

Uma das metas do tukano é incentivar o estudo e desenvolvimento do conhecimento indígena da cura que existe na Amazônia há séculos. Muito antes da invasão europeia ao Brasil.

Fonte: PORTAL BNC NOTICAS

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