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Santos foi secretário de Saúde do Rio de Janeiro

 O governo do estado do Rio confirmou agora à
noite que Edmar Santos pediu exoneração ao governador Wilson Witzel do cargo de
secretário extraordinário de Acompanhamento da Covid-19. Santos foi nomeado
após deixar o cargo de secretário de
Estado da Saúde 
e era investigado por desvios na construção de
hospitais de campanha e na compra de respiradores para equipar as unidades de
saúde.  Com a decisão, Santos perde o foro privilegiado. 
 Como secretário extraordinário de
Acompanhamento da Covid-19, Santos era responsável por gerir o conselho de
notáveis, formado por especialistas e professores universitários e da Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz), que discutiam as ações de combate à pandemia no estado.
 Ontem (27), por decisão da 6ª Vara de Fazenda
Pública do Rio, a juíza Regina Chuquer  determinou o afastamento de Edmar Santos do cargo de secretário
extraordinário de Acompanhamento da Covid-19. 
 Na decisão, a juíza disse que apesar de
responsabilidade e livre escolha do governador na nomeação de membros do
secretariado, “essa discricionariedade não é um cheque em branco”.
Segundo Regina, a nomeação de Edmar Santos após as denúncias de corrupção
dentro da secretaria não cumprem os princípios constitucionais de moralidade e
probidade administrativas.
 O governo do estado informou ontem que
cumpriria a determinação da Justiça, mas que recorreria da decisão. 
Foto: Divulgação