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Lázaro Barbosa, que está há 18 dias sendo procurado pela força-tarefa policial, parou em uma padaria para comprar salgadinhos em  Cocalzinho de Goiás, informou uma moradora que não quis se identificar.

A mulher, que trabalha na padaria, relatou como foi a impressão que teve do fugitivo, procurado por crimes bárbaros que vão de estupro à chacina de uma famíla:

“Foi muito rápido e ele estava nervoso. Ele tá bem diferente, está mais magro, está mais moreno, o cabelo está um pouco grande, mas ele ‘lambeu’ ele para trás”, disse ao G1.

Ela conseguiu lembrar o traje que o homem usava no momento: “Blusa de frio, azul escuro ou verde escuro. Calça jeans cinza e sapato social, só que cheio de poeira e o cabelo como se tivesse acabado de tomar um banho”, afirmou.

“Ele chegou e falou muito baixo: ‘Quanto é o salgadinho?’. Aí eu falei: ‘Só um minutinho’. Eu olhei para trás [para a patroa] e falei: ‘Nega, quanto que é o salgadinho?’. Quando ela olhou para ele, ela já afastou e percebeu que era ele [Lázaro]”, relatou a funcionária..

Ela disse ter tentado ganhar tempo para a dona da padaria chamar a polícia, mas Lázaro percebeu e saiu. “Ela [dona da padaria] falou: ‘É um real’. Aí eu falei: ‘Não, mas esse não é um real não, é?’. Estava tentando segurar ele para ela chamar a polícia. Quando ela pegou o celular no balcão, ele já tinha ido embora. Quando eu vi, ele estava do outro lado da rua com mochila nas costas e celular na mão”.

A dona da padaria contou ao G1 que percebeu a funcionária apavorada após começar a atender um cliente: “A gente estava organizando para fechar e ouvi que minha amiga recebeu uma pessoa. Vi que ele [cliente] pegou salgadinho e ela ficou muito nervosa. Eu percebi o nervosismo dela, pálida. Quando eu saí, ele viu o desespero dela, jogou [os saquinhos de salgadinhos] e saiu”, disse.

“Minha amiga, achei que tinha que levar ela ao hospital, ela estava passando muito mal”, lembrou.