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Para começar, a empresa afirma que usuários que desejarem um Mac com mais de 16 GB de memória RAM deverão optar por um modelo com processador Intel, que continuarão à venda e aceitam até 32 GB de RAM – o M1 não é compatível com quantidades superiores, por enquanto.

A limitação indica a necessidade de uma atualização para o processador Apple Silicon em breve, caso a fabricante esteja realmente disposta a atualizar todos os seus Macs (como o iMac e o MacBook Pro de 16″) para chips ARM. Afinal, é pouco provável que o público ao qual esses dispositivos é direcionado se contente com essa restrição em memória.

Novos Macs com Apple Silicon não suportam eGPUs

Já na parte gráfica, outra restrição significativa para a comunidade profissional: os Macs com o chip M1 não são compatíveis com placas de vídeo externas (eGPUs) – algo que potencialmente tornaria o poder de fogo dos laptops bem mais interessante, especialmente em modelos que custam menos.

A informação sobre a incompatibilidade foi confirmada ao TechCrunch pela Apple, e significa que os clientes que optarem pelos Macs apresentados hoje estarão limitados às GPUs integradas ao SoC da fabricante, que conta com 8 ou 7 núcleos, a depender do modelo.

Por fim, os computadores mantêm as portas Thunderbolt 3 em vez de fazer a atualização para o padrão mais recente (Thunderbolt 4), que traz melhorias como o suporte a dois monitores de 4K (ou um de 8K) e a capacidade para docks com até quatro portas Thunderbolt 4.

Apesar das limitações, os novos Macs chegam com preço salgado no Brasil: o mais barato é o Mac Mini, que sai por, no mínimo, R$ 8.999. O MacBook Air custa a partir de R$ 12.999 e o MacBook Pro parte de R$ 17.299. A Apple ainda não divulgou a data de lançamento dos computadores no mercado nacional.

Com informações: The VergeTechCrunch e MacRumors