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REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS

Na busca por fazer um teste para detecção da Covid-19 no filho de 8 anos, que apresentava sintomas da doença, a representante comercial Glaucimara Rodrigues acredita que o menino tenha contaminado muitas pessoas. O pequeno Carlos Eduardo começou a ter febre, perda de apetite, dores de cabeça e tosse após voltar de um culto em Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.


Segundo Glaucimara contou ao portal G1, todas as pessoas usavam máscara durante a celebração religiosa, e o padrinho do menino, que o levou ao culto, foi diagnosticado com o novo coronavírus dois dias depois.

Uma mudança de protocolo feita pela Secretaria de Saúde de Minas Gerais prevê que somente pacientes internados sejam submetidos ao exame. A mãe chegou a ir até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e a um posto de saúde, mas as equipes informaram que Carlos Eduardo não poderia ser testado.
Diante das duas negativas, mesmo com pedido médico solicitando a testagem, a representante comercial recorreu a um laboratório particular, onde teve de desembolsar R$ 298.
Uma semana depois, todos os integrantes da família do menino também apresentaram os sintomas da Covid-19. Os avós de Carlos Eduardo moram no mesmo lote e são do grupo de risco. Conforme contou Glaucimara, os pais dela têm hipertensão.