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Belly Mujinga precisou de um respirador no dia 2 de abril quando foi internada, mas acabou não resistindo e veio à óbito três dias depois da situação piorar
Belly Mujinga, uma mãe de 47 anos, morreu no dia 5 de abril após um homem cuspir no rosto dela e a contaminar com o novo coronavírus. O caso, que aconteceu na estação ferroviária Victoria, em Londres, causou grande repercussão em março. Ela infelizmente deixou uma filha de 11 anos.
Quando foi internada no Barnet Hospital, em 2 de abril, ela precisou ficar em um ventilador mecânico, mas não resistiu e morreu três dias depois. Na última segunda-feira, 11 de maio, a Polícia Britânica dos Transportes iniciou as investigações e descartou a possibilidade de assassinato. Porém, com a gravidade da acusação, pode ser que o caso seja reconsiderado.
Um porta-voz de Boris Johnson, o primeiro-ministro, disse que “é desprezível que um trabalhador importante seja atacado dessa maneira enquanto atende ao público que viaja. Nossos pensamentos estão com a família da sra. Mujinga neste momento terrível”.
Apenas dez pessoas puderam comparecer ao funeral de Belly, mas amigos e familiares fizeram um desabafoonline: “Descanse em paz, tia Belly Mujinga, que costumávamos chamar de “Mama I Baby”. Akin Macaulay completou: “que sua alma descanse em paz e que o Senhor conforte seu marido, sua filha e sua família extensa neste momento e sustente todos eles”.