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Na tarde desta quarta-feira (27), mulheres indígenas realizaram em Nova Olinda do Norte a 135 quilômetros de Manaus, uma caminhada em favor do líder indígena Gilmar Assunção, preso no dia 17 de março sob acusação de estupro de vulneráveis em diversas aldeias.

Na caminhada as mulheres contestaram as acusações, e alegaram falta de provas dando a entender que o caso pode estar sendo manipulado com intenções de enfraquecer a luta indígena e desacreditar em suas lideranças.

Essa não foi a primeira vez que houve um ato da mulheres indígenas, em favor de Gilmar. Na terça-feira (26), elas se mobilizaram em Defesa de Gilmar Assunção Frente a controversas acusações.

A mobilização contou com um grupo expressivo de mulheres indígenas, de diversas aldeias dos territórios de Nova Olinda do Norte e Borba, que uniram-se em um ato de solidariedade e protesto na sede da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Nova Olinda do Norte.

O líder, figura proeminente na defesa dos direitos e territórios indígenas, encontra-se no centro de um inquérito que vem suscitando debates e questionamentos dentro e fora das comunidades indígenas.

A mobilização das mulheres em Nova Olinda do Norte reflete não apenas o apoio a Assunção mas também destaca a demanda por um processo justo e transparente, reiterando a importância da integridade e respeito aos direitos humanos e à justiça social nas comunidades indígenas.

Segundo informações, até o presente momento Gilmar ainda encontra-se preso.