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Festival Tekla trouxe workshop de robótica para Brasília

 Com o objetivo principal de despertar em
meninas o interesse por ciência, tecnologia, engenharia e matemática,
o festival sueco Tekla chega a Brasília. A programação inclui um workshop
de robótica e uma tarde de debates sobre o tema. A  iniciativa
é fruto de parceria do governo sueco com a governo do Distrito
Federal e se insere na Semanas de Inovação Brasil – Suécia.
 A oficial de cultura da Embaixada da Suécia no
Brasil, Glaucimara Silva, conta que o Tekla foi idealizado por uma cantora
pop
sueca, Robyn, que é formada no Instituto Real de Tecnologia (KTH), em
Estocolmo, na Suécia. “Após perceber que os cursos de tecnologia tinham poucas
meninas [Robyn] resolveu criar o Festival Tekla, como uma forma de essas
meninas participarem mais.”
 Inicialmente, o festival ocorria apenas na
Suécia, mas em 2019 passou a ter dimensão internacional e ser realizado em
outros países. “Entre esses países estava o Brasil, por sua grande população
jovem, com um grande potencial”, conta Glaucimara.
 Nesta quarta (18), o Diálogo Tekla debate, na
Universidade de Brasília (UnB), maneiras de capacitar meninas e mulheres para
ampliar oportunidades nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática
(Stem, da sigla em inglês). O evento é gratuito e aberto ao público em geral.
 Dentre as especialistas, estará presente Heidi
Harman, fundadora da mais antiga rede de tecnologia feminina na Suécia, o
GeekGirl Meetup, uma rede para mulheres em Stem, código, design e startups,
que agora tem braços em 17 países. Outra participante é Juliana Estradioto, que
recebeu o Prêmio Jovem Cientista 2018 e foi a primeira brasileira a conquistar
o primeiro lugar na categoria de Ciências dos Materiais na Intel ISEF
(Intel International Science and Engineering Fair), maior feira de ciências
pré-universitária do mundo.
 Na terça-feira (17), cerca de 30 alunas do
ensino médio e fundamental de sete escolas públicas do Distrito Federal (DF)
participaram do workshop de robótica e desenvolveram pequenos robôs com
o auxílio e apoio de cientistas suecas. A atividade teve parceria do projeto
Meninas na Computação (meninas.comp), idealizado por professoras do
Departamento de Ciência da Computação da UnB e que fomenta inclusão de
meninas de escolas públicas por meio de projetos que estimulam esse público a
ingressar em cursos que tradicionalmente têm um público majoritariamente
masculino.
 Maria Eduarda Mendes, de 15 anos, conta que
sempre teve curiosidade pela área de robótica. “Minha professora me
incentivou e como sempre gostei dessa área da computação decidi
participar”, contou.
Fonte: Agencia Brasil
Foto:  José Cruz