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Amazonas – Um posto de atendimento em saúde foi montado de forma provisória, para prestar assistência às famílias vítimas do deslizamento de terra no bairro Jorge Teixeira, zona leste de Manaus. A estrutura foi instalada na escola municipal Helena Walcot, na avenida Itaúba, local que está sendo usado como abrigo temporário para as pessoas atingidas.

A diretora do Distrito de Saúde (Disa) Leste, Rosângela Castro, informa que o atendimento no local está sendo feito das 8h às 20h30, com equipe multidisciplinar formada por médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, agentes comunitários de saúde, psicólogos e assistentes sociais.

“Estamos disponibilizando consulta médica e de enfermagem, curativos, vacinas da rotina, imunização contra a Covid-19, aferição de pressão arterial, dispensação de medicamentos, entre outros serviços”, detalha.

Até a noite da última terça-feira (14), cerca de 84 famílias receberam assistência em saúde no abrigo. Além dos atendimentos espontâneos, as equipes de saúde estão fazendo triagem dos usuários que precisam atualizar exames de rotina ou consultas, como grávidas, hipertensos, diabéticos e idosos.

“Estamos nos articulando com as unidades do Disa Leste para agilizar esses procedimentos e facilitar o acesso dessas famílias. As grávidas estão sendo encaminhadas para realizar ultrassom e outros usuários, para coleta de exames laboratoriais. É importante ressaltar que quando essas famílias saírem da escola, elas não vão ficar sem assistência, pois serão referenciadas para as unidades onde devem realizar as consultas de retorno”, observa Rosângela.

Imunização

A gerente de Imunizações da Semsa, Isabel Hernandes, destaca que os vacinadores estão recuperando as informações do cartão de vacina das vítimas, já que muitos foram perdidos, e fazendo a atualização vacinal de quem está com calendário incompleto.

“Estamos reforçando principalmente a vacinação contra a Covid-19 pois eles estão em um abrigo e pode haver aglomeração, então é importante que estejam vacinados. Nós também estamos fazendo a prevenção de algumas doenças que podem surgir como consequência desse desastre, como tétano e doenças diarreicas em crianças, que são imunopreveníveis, e por isso é importante que a gente mantenha o calendário vacinal atualizado”, reforça.

Foto: Henrique Souza / Semsa