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Nesta sexta-feira (24/7), o governo inglês expandiu um novo programa de vacinação contra a gripe no Reino Unido
 O primeiro-ministro britânico Boris Johnson
promoveu nesta sexta-feira um novo programa expandido de vacinação contra a
gripe no Reino Unido, chamando os oponentes das vacinas de
“malucos”. 
 “Agora existem todos esses antivacinas.
Eles são malucos”, disse durante uma visita a um centro médico em Londres.
 Temendo que os serviços de saúde entrem em
colapso no caso de uma nova onda de coronavírus, o governo conservador de
Johnson expandiu seu programa de vacinação contra a gripe. 
 A partir de agora, a vacina será gratuita para
maiores de 50 anos, os grupos mais vulneráveis e crianças pequenas. 
 O objetivo é vacinar 30 milhões de
pessoas. 
 De acordo com um estudo encomendado pelo
governo, uma segunda onda de novos coronavírus neste inverno pode causar até
120 mil mortes em hospitais do Reino Unido. 
 O estudo recomenda o lançamento de uma
campanha de informação com conselhos específicos para pessoas vulneráveis,
aumentando a capacidade de testar e vacinar pessoas em risco e profissionais de
saúde. 
 O Reino Unido, com 45 mil mortes, é o país da
Europa com mais óbitos devido à pandemia. 
 O uso da máscara é obrigatório nas lojas a
partir desta sexta-feira na Inglaterra. 
 Segundo a ONU, uma vacina é a única maneira
possível de retornar ao “normal”. Mas, de acordo com uma pesquisa
recente da Yougov, 16% dos britânicos “provavelmente” ou
“certamente” rejeitariam a vacina. 
 O movimento antivacina ganhou terreno nos
últimos anos, principalmente por causa de estudos científicos enganosos que
vinculam a vacinação ao autismo.
Foto: Jeremy Selwyn