testes clínicos começaram na semana passada em Abu Dhabi, capital dos
Emirados Árabes Unidos, e devem ser concluídos em aproximadamente três
meses
Grupo Nacional Farmacêutico da China, estatal e conhecido como Sinopharm, pode
ficar pronta para distribuição ainda este ano. A informação foi dada pelo
próprio presidente da Sinopharm, Liu Jingzhen, em entrevista à televisão
estatal chinesa CCTV.
De acordo com Liu, os testes clínicos
começaram na semana passada em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, e
devem ser concluídos em aproximadamente três meses, abrindo espaço para entrega
ao mercado no fim de 2020.
Na quarta, no entanto, o diretor
executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan, descartou a
possibilidade de uma vacina tão rapidamente. “A ideia de que teremos uma
vacina em dois ou três meses e, de repente, esse vírus terá passado… Adoraria
dizer isso a vocês, mas não é realista”, ressaltou, em coletiva de
imprensa.
Corrida
Outro laboratório chinês também está na
corrida por uma vacina contra o novo coronavírus. A farmacêutica Sinovac
desenvolve a Coronavac, em parceria com o Instituto Butantã e já realiza testes
em voluntários no Brasil. De acordo com o governador de São Paulo, João Doria
(PSDB), porém, as doses para uso geral só devem ser produzidas no início de
2021.
imunizante experimental que está em testes no Brasil é o AZD1222, desenvolvido
pela Universidade de Oxford com a farmacêutica AstraZeneca. Já as farmacêuticas
Pfizer e BioNTech devem entregar ao menos 100 milhões de doses de uma vacina
contra o coronavírus até o final do ano, mas a quantidade já foi inteiramente
contratada pelos Estados Unidos.