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Manaus/AM –  A programação de Natal lançada nesta quinta-feira (18) pelo Governo do Amazonas, vai gerar mais de 500 postos de trabalho diretos, e esse número pode chegar de 5 a 15 vezes mais indiretamente, alcançando cerca de 8 mil oportunidades. A campanha “O Mundo Encantado do Natal – Onde a magia é feita de alegria”, terá programação em diversos bairros da capital e 20 cidades do interior.

O roteiro da campanha natalina foi elaborado para contemplar o máximo de pessoas, entre trabalhadores da cultura e economia criativa, artistas e público. Entre os destaques estão a tradicional decoração do Largo de São Sebastião; a Fábrica do Papai Noel, no Centro Cultural Palácio da Justiça; o espetáculo “Um Presente para o Natal”, no Teatro Amazonas; o “Povos Criativos: Feira de Economia Criativa – Edição de Natal”, no Centro Cultural dos Povos da Amazônia; além do Natal nos Centros de Educação de Tempo Integral (Cetis).

Geração de renda – Uma das atrações mais esperadas pela população em Manaus é a apresentação realizada no palco do Teatro Amazonas. Em 2021, o espetáculo “Um Presente para o Natal” acontece no período de 10 a 23 de dezembro.

Uma das responsáveis pela confecção dos figurinos do espetáculo é a costureira Cleine Souza, que comemora o retorno às atividades, depois dos períodos mais difíceis da pandemia.

“Foram muitas perdas de amigos e conhecidos, mas graças a Deus a gente está de volta. É muito importante, é um ganho a mais na nossa renda, a gente estava precisando. A costura para mim é o meu trabalho, faço porque eu gosto de costurar. E a cultura veio para nos ajudar, as costureiras, os aderecistas, são muitas pessoas que dependem da cultura”, disse Cleine.

A mesma emoção é compartilhada pelo artista de cenografia e adereços, Jorge Gomes. “A gente vê no semblante de cada um a felicidade e a alegria de poder estar retornando gradativamente, seguindo todos os protocolos, a felicidade de voltar através desse projeto do Governo. Isso, além de uma satisfação imensa, vem trazer esperança que a gente possa voltar à normalidade”, comentou.

O musical, com direção de Jean Palladino, traz a história de Ana para falar sobre o significado do tempo, a necessidade de olhar para o agora e viver o presente.

“A gente vem de uma parada, fomos os primeiros a parar. Somos os últimos a voltar. Então está sendo um trabalho muito bonito, muito importante para a gente, desde a técnica até quem está em cena, para recuperar esse fôlego, tanto da cadeia produtiva como artistas. Acabamos sendo muito impactados, e a gente tem o dever de levar de volta à população esse desejo de sonhar, traçar novos caminhos. Esse é o papel do artista, ele sempre se reinventa”, disse o diretor.