Diretoria eleita tem sérios problemas para definir planejamento do futebol profissional. Reflexos do rebaixamento são fortes
O Santos Futebol Clube aguardava Thiago Carpini nesta quinta-feira(14), no CT Rei Pelé, para avaliação do atual elenco alvinegro. O treinador acertou com o Peixe dois anos de contrato, mas mudou o discurso após receber sondagem do Cruzeiro.
A alegação de Carpini foi uma “indefinição na equipe de trabalho”. O questionamento do treinador, que teria multa rescisória de R$ 1 milhão paga pelo Santos, não pegou bem entre os novos dirigentes.
Carpini está decartado. “Nossa palavra não tem curva”, disse a esta coluna um dos membros da nova gestão alvinegra.
O movimento de Carpini mostra o tamanho do prejuízo do Santos com o rebaixamento, o enfraquecimento do clube no mercado da bola. O episódio irritou e preocupou os novos cartolas do Santos.
Eles temem que o reflexo dessa primeira investida repercuta mal nos bastidores do mercado da bola. Fábio Carille, ex-Corinthians e que dirigiu o Peixe em 2021, livrando a equipe do rebaixamento naquele ano, ganhou força nos bastidores.
A nova gestão fez uma consulta informal ao técnico, que atualmente trabalha no futebol japonês. Carille já admitiu um carinho especial pelo Peixe, elegendo a passagem pela Baixada Santista como uma das melhores da carreira. Ele quase retornou em 2023, antes de a diretoria que ainda está no comando contratar Paulo Turra.
Apesar de não poder assumir oficialmente o clube, Marcelo Teixeira pôs sua equipe de transição para revirar a Vila Belmiro e o CT Rei Pelé e definir, o mais rápido possível, um plano de ação para o início de 2024.
Por enquanto, nada evoluiu, e o torcedor já demonstra preocupação. Eu me arrisco a dizer que é apenas o começo de uma reconstrução complicada que os alvinegros terão pela frente.
Fonte: R7
Foto: Divulgação