TCE

A secretária de Saúde do Amazonas, Simone Papaiz, falou sobre a aquisição de respiradores de ar, e negou que houve superfaturamento na compra dos aparelhos. As informações foram passadas na manhã desta quarta-feira (10), em uma coletiva de imprensa na sede da Susam, em Manaus.

Papaiz fez as alegações após a operação Apneia, deflagrada hoje pelo Ministério Público do Estado do Amazonas e Polícia Civil. Foram apreendidos documentos e equipamentos eletrônicos de ex-secretários de estado, servidores públicos e empresários. Ela informou ainda, que não há nenhuma irregularidade nos materiais.
“Foi levada uma ata de preços para respiradores e outros itens que são essenciais para atender a pandemia. Quanto à questão se há ou não uma possibilidade de alguém ser preso, não há essa nenhuma possibilidade. O processo administrativo para aquisição transcorreu dentro do que é previsto em lei”.
A secretária explicou que o nome fantasia não descarta a possibilidade de atividades secundárias da empresa, que está habilitada e é previsto no CNPJ dela o fornecimento de equipamentos entre outros itens hospitalares. 
Sobre o valor dos aparelhos para tratamento d Covid-19, Papaiz foi clara: “Não houve sobrepreço, o que há não só no estado do Amazonas foi o desequilíbrio do mercado para esses equipamentos (…). O valor que era praticado antes da pandemia é totalmente diferente agora na pandemia isso aconteceu em todo o Brasil”.
A operação acontece em todo Brasil.