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Rodrigo Alves Pereira, conhecido como Rodriguinho, 33 anos, suspeito de ter matado a estudante de fisioterapia Mariana Forti Bazza, 19 anos, na manhã de terça-feira em Bariri, no interior de São Paulo, participou no final da tarde de ontem de audiência de custódia. Na frente do juiz ele chorou e negou ter cometido o crime. O suspeito manteve uma segunda versão para os fatos já contada pela Polícia Civil, em que aponta uma segunda pessoa como a responsável pela morte da jovem. A polícia considera a versão fantasiosa e a Justiça pediu a prisão preventiva do suspeito.
Rodriguinho afirmou para a juíza que mesmo tendo optado pelo direito de se manter calado e só se pronunciar em juízo foi agredido pelos policiais na carceragem da Polícia Civil e que, por isso, chegou a assumir a autoria do crime, mas depois alegou que apenas acompanhou essa segunda pessoa até o local onde o corpo foi deixado e que essa pessoa teria cometido o crime.
A juíza, a pedido do advogado de defesa nomeado pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), decretou a partir de agora que as investigações seguirão em segredo de Justiça. Evandro Demétrio, advogado nomeado para a defesa, falou em “preservação” tanto do suspeito quanto da família da vítima que ficaram protegidos da divulgação de detalhes da investigação. Rodriguinho cumpria pena, mas obteve liberdade condicional há cerca de 30 dias. Na última segunda-feira, um dia antes da morte da jovem Mariana, o suspeito passou pelo Fórum de Bariri e afirmou para o juiz que estava trabalhando e que estava seguindo as regras da medida que lhe havia concedido cumprir a pena em liberdade assistida.
Fonte: UOL