TCE
 O governador Wilson Lima participou, nesta
quarta-feira (12/08), de reunião virtual do Consórcio da Amazônia Legal com
líderes de algumas das maiores empresas brasileiras para discutir a pauta
ambiental. Na ocasião, foi apresentado o “Comunicado do Setor Empresarial
Brasileiro”, que defende a adoção de políticas públicas para retomada
econômica, após a crise desencadeada pela pandemia da Covid-19, que priorize
iniciativas da chamada economia circular e de baixo carbono, em especial na
Amazônia.
 O documento é uma iniciativa do Conselho
Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), que reúne
instituições e empresas dispostas a contribuir com soluções para um país
ambientalmente correto. Entre os pontos defendidos estão o combate inflexível e
abrangente ao desmatamento, a inclusão social e econômica de comunidades locais
e a adoção de mecanismos de negociação de créditos de carbono.
 “O Governo do Estado já vem dando respostas a
essas demandas. Estamos regulamentando nossa lei de serviços ambientais agora
neste mês, o que vai permitir ao Amazonas entrar nesse mercado do carbono.
Também estamos com R$ 30 milhões do Fundo Amazônia para investir em
regularização ambiental e Cadastro Ambiental Rural. A articulação regional,
inclusive com a participação do setor privado, é fundamental para avançarmos
rumo ao desenvolvimento sustentável do país”, afirmou o governador Wilson Lima.
 Compromisso
Algumas das empresas signatárias do
“Comunicado do Setor Empresarial Brasileiro” já desenvolvem soluções de
negócios que partem da bioeconomia, com valor agregado e rastreabilidade dos
produtos, inclusive na Amazônia.
 No documento, os líderes também defendem que
pacotes de incentivos para a recuperação econômica dos efeitos da pandemia
estejam condicionados a uma economia circular e de baixo carbono.
 “Temos a oportunidade única, os recursos e o
conhecimento para dar escala às boas práticas e, mais do que isso, planejar
estrategicamente o futuro sustentável do Brasil. Precisamos fazer as escolhas
certas agora e começar a redirecionar os investimentos para enfrentamento e
recuperação da economia brasileira em um modelo de economia circular, de baixo
carbono, e inclusiva, em que não há controvérsias entre produzir e preservar”,
diz um trecho.
 Entre as empresas que assinam a carta estão:
Ambev, Bayer, BRF, Grupo Boticário, Ipiranga, Michelin, Natura e Osklen. Entre
os conceitos de economia circular está a de aproveitamento de produtos e
recursos em múltiplos ciclos (reuso, reciclagem etc.).
Fonte: SECOM
Foto: Diego Peres