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Segundo PRF, caminhoneiros pró-Bolsonaro bloqueiam 136 em 16 estados após a derrota do presidente. MPF quer resposta sobre ações da polícia

O Ministério Público Federal (MPF) solicitou que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informe as providências adotadas para desbloquear as rodovias fechadas por caminhoneiros manifestantes pró-Bolsonaro nesta segunda-feira (31/10). A polícia tem 24 horas para responder sobre as ações.

O pedido foi encaminhado em ofício ao diretor-geral da corporação, Silvinei Vasques, após denúncias de bloqueio de trechos em diversos pontos do país, após a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno. Segundo a PRF, já são 136 bloqueios em 16 estados.

A PRF também precisa informar a relação completa dos locais onde há bloqueios e as respectivas ações tomadas em cada caso.

A Câmara de Controle Externo da Atividade Policial e Sistema Prisional do MPF ainda enviou ofício aos procuradores-chefes da unidades do Ministério pedindo informação sobre medidas tomadas para coibir uma “eventual omissão ou facilitação” dos agentes da PRF na garantia da manutenção do fluxo nas rodovias federais.

Número de bloqueios cresce

Apoiadores do presidente passaram a fechar, desde a madrugada desta segunda (31/10), após o resultado do segundo turno das eleições presidenciais, pontos em rodoviais ao redor do Brasil. No final desta manhã, eram 63 bloqueios em rodovias de 11 estados brasileiros e do Distrito Federal, segundo a Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava).

Já no final da tarde, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) afirmou haver 136 trechos fechados em 16 estados.

No fim da manhã desta segunda, a Advocacia-Geral da União (AGU) foi acionada pela corporação para garantir liminares com o intuito de acabar com os bloqueios realizados por apoiadores de Bolsonaro.

Segundo a PRF, há bloqueios nos seguintes estados: Alagoas, Amazonas, Acre, Rio Grande do Norte, Roraima, Maranhão, Pará, Rio de Janeiro, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Paraná.

 

Fonte: Portal metrópoles  

Foto: Divulgação